De acordo com dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega da China, as exportações do país registraram uma queda de 12,4% em junho, em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 285 bilhões. No mês de maio, a queda foi de 7,5%.
As informações, fornecidas pela Reuters, revelam também que as importações chinesas apresentaram uma redução de 6,8% em relação ao mesmo período de 2022. Esses resultados ficaram abaixo das expectativas dos economistas consultados pelo Wall Street Journal, que estimavam uma queda de 9,2% em junho.
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O desempenho desfavorável pode ser atribuído a diversos fatores, como a lenta recuperação econômica global, a desaceleração do comércio e do investimento em nível global, além do aumento do unilateralismo, do protecionismo e das questões geopolíticas. Esses elementos têm impactado negativamente o cenário internacional e refletido nas exportações chinesas.
Diante desse contexto, é fundamental que a China adote estratégias para impulsionar suas exportações e enfrentar os desafios atuais. Medidas como a busca de novos mercados, o fortalecimento de acordos comerciais bilaterais e multilaterais, bem como a promoção da inovação e da competitividade das indústrias chinesas podem ser essenciais para superar esse período de queda nas exportações.
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A economia global está em constante evolução, e a China, como uma das principais potências econômicas, deve se adaptar a essas mudanças e buscar soluções para manter sua posição no mercado internacional. Além disso, é importante monitorar de perto os desdobramentos das políticas comerciais e dos eventos geopolíticos, a fim de antecipar possíveis impactos e desenvolver estratégias eficazes.
Em suma, a queda de 12,4% nas exportações da China em junho reflete os desafios enfrentados pelo país no cenário econômico global. No entanto, é fundamental que a China adote medidas adequadas para estimular suas exportações, diversificar seus mercados e fortalecer sua competitividade, a fim de superar essas dificuldades e garantir um crescimento sustentável a longo prazo.
Por: Gabriel Dau
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Fonte: Jornal Contábil
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