A invasão dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto e Congresso Nacional por manifestantes antidemocracia, no dia 8/1, foi “veementemente repudiada” pela Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas).
“A Federação reafirma a defesa da democracia pelo cumprimento de normas constitucionais, que definem o Estado Democrático de Direito, e que sempre pautaram a atuação do Sistema”, de acordo com comunicado da Fenacon assinado por seu presidente, Daniel Coêlho, em 9/1.
A entidade destaca que as manifestações públicas devem sempre respeitar os limites legais e constitucionais. “Jamais pode ser admitida manifestação com sentido antidemocrático por meio de atos violentos e depredação do patrimônio público. Esperamos a apuração das condutas criminosas e a punição dos envolvidos”, de acordo com a Fenacon.
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Manifestações antidemocráticas
No dia 8/1, uma semana após a posse do novo Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, milhares de participantes que não aceitavam o resultado das eleições de outubro ultrapassaram as barreiras de segurança que cercavam o STF, Palácio do Planalto (sede do Poder Executivo) e Congresso Nacional (sede do Poder Legislativo) e depredaram as instalações.
Os manifestantes ocuparam os prédios como protesto pela troca de governo, mas foram expulsos horas depois pela polícia militar e polícia do Congresso. Como resultado, o governo federal decretou intervenção na segurança pública de Brasília e o STF afastou o governador do DF, Ibaneis Rocha, por 90 dias.
Antes de ser suspenso, Rocha havia exonerado o então Secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, por ter ignorado os pedidos prévios de reforço de contingente policial frente à grande aglomeração de manifestantes na Esplanada dos Ministérios.
Após as medidas de proteção policial, o interventor federal, Flávio Dino (Ministro da Justiça e Segurança Pública), disse que a ritualização em Brasília está “se normalizando”.
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Fonte: Portal Contnews
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