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O trabalho é de suma importância na vida das pessoas, tanto na manutenção financeira quanto na dignificação do cotidiano, e traz uma série de benefícios e conquistas, independentemente da área de atuação. Contudo, trabalhar também pode ocasionar problemas de saúde, seja no aspecto físico ou mental. 

Duas definições descrevem as doenças relacionadas ao trabalho. A doença ocupacional é aquela diretamente ligada às atividades profissionais exercidas e suas peculiaridades, enquanto que a doença do trabalho trata-se das condições do ambiente, de acordo com a Lei 8.213/1991. A principal diferença está na fonte das enfermidades. 

Nos últimos anos, as doenças ocupacionais – prioridade do setor de Recursos Humanos das empresas – tiveram um crescimento de 8,2% em ações trabalhistas no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) entre 2020 e 2021. Dados mostram que os gastos com doenças e acidentes de trabalho no Brasil chegaram a R$ 100 bilhões desde 2012. 

Além disso, no mundo, um trabalhador morre por acidente de trabalho ou doença laboral a cada 15 segundos, e o Brasil é o 2º país do G20 em mortalidade por acidentes no trabalho, segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Mesmo que trabalhar seja um prazer para muitas pessoas que adoram o que fazem, passar oito horas ou mais sentado em uma cadeira de escritório, durante cinco dias da semana, não faz nada bem para o corpo e a mente humana. Há diversos riscos para a integridade física e psicológica dos funcionários nesse tipo de ambiente. 

Os principais problemas de trabalhar em escritórios se resumem ao fato de que os profissionais passam a maior parte do tempo sentados, quase sempre em posições desconfortáveis, costumam se alimentar mal e digitam no computador por horas seguidas, podendo causar níveis de colesterol anormais, pressão alta e maior risco de complicações cardiovasculares, além de algumas doenças características desses lugares.

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Gastrite

O estresse e a pressão do dia a dia, combinados com o hábito de tomar muito café, fumar e se alimentar inadequadamente, podem levar as pessoas que trabalham em ambientes coletivos e fechados a desenvolverem gastrite, uma inflamação da mucosa do estômago que pode gerar dor, queimação, inchaço e indigestão, sintomas que atrapalham a qualidade de vida.

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Dor nas costas

A posição de ficar sentado em frente ao computador, com a cabeça projetada para frente e o pescoço e a parte de cima das costas curvados, é prejudicial para a saúde. Essa postura incorreta, comumente, provoca cervicalgia e lombalgia, que são dores nas colunas cervical e lombar. Contraturas musculares e inflamações, incluindo a do nervo ciático, também decorrem dessa postura, que faz discos vertebrais comprimirem terminações nervosas.

Lesão por Esforços Repetitivos

A Lesão por Esforços Repetitivos (LER) é um conjunto de doenças nos membros superiores do corpo que causam dor e redução de mobilidade. Esses problemas vêm de movimentos repetitivos, como a digitação contínua, que comprometem músculos, tendões, ligamentos e nervos, sobretudo na região do pescoço e dos braços. 

É uma das causas mais frequentes de afastamento, conforme o Anuário do Sistema Público de Emprego e Renda do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Alergias respiratórias

Em geral, nos escritórios, o local de trabalho é fechado, com pouca ventilação e ar-condicionado, sendo propício para piorar quadros de asma, rinite, sinusite e bronquite, entre outras alergias. Isso sem contar que gripes e infecções virais são transmitidas mais facilmente para os colegas. Nesse caso, verificar onde comprar purificador de ar é útil.

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Transtornos mentais

Ansiedade, depressão, síndrome do pânico e síndrome de burnout (do esgotamento) são doenças que podem aparecer a partir do ambiente de trabalho. As principais situações que podem despertar esses transtornos são o cansaço excessivo, jornadas exaustivas, cobranças desproporcionais e assédio verbal ou moral.

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Fonte: Jornal Contábil
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