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O sistema Pix de pagamento é um dos principais meio de pagamento dos brasileiros. Por não cobrar taxas e ter seu pagamento feito instantaneamente e a qualquer horário do dia, rapidamente ganhou o gosto dos brasileiros.

Todavia, como tudo que se populariza, é comum que assim como o número de usuários cresça gradativamente, o número de fraudes também tem crescido constantemente.

Essa questão gera uma grande preocupação por parte de bancos e demais instituições financeiras, onde, o número de fraudes envolvendo o Pix ultrapassa a média de R$ 10 milhões todos os dias.

A título de informação, neste semestre de 2022, em pelo menos um mês os golpes somaram algo em torno de R$ 312 milhões.

Fraudes com o Pix

O grande problema com o sistema Pix é que após o pagamento de uma transação não é possível cancelar, afinal de contas o sistema surgiu com a proposta de realizar transferências financeiras de forma instantânea.

Dessa maneira, os golpistas acabam se aproveitando dessa agilidade para aplicar golpes nas pessoas, além disso, o maior problema é que esses fraudadores acabam utilizando contas em nome de laranjas, ou seja, o que dificulta ainda mais para que os bancos consigam identificar esses golpistas.

Enxergando o grande problema, o Banco Central vem pressionando os bancos para que consigam mapear e identificar falhas relacionadas à prevenção, como a criação de rotinas de relatos aos órgãos de segurança sobre as redes fraudulentas.

No caso dos golpes e fraudes relacionados ao Pix, as tentativas de fraude são variadas. Enquanto alguns são apenas uma adaptação de velhos golpes, outros exploram características próprias do novo sistema de pagamento.

Uma fraude comum com o Pix é relacionada a criação de páginas falsas para enganar usuários, onde, a estratégia é redirecionar os alvos do golpe para sites falsos e ali, roubar os dados bancários.

Também temos o “falha no Pix” aplicado com base em engenharia social, ou seja, como uma promessa de recompensa para o usuário.

Nesse cenário, através de mensagens, os golpistas informam que existe uma falha no Pix que pode beneficiar a vítima, contudo, para se “aproveitar” dessa “oportunidade” o usuário deve fazer uma transferência via Pix para uma chave específica.

Além disso, temos golpes relacionados a WhatsApp clonado, a perfis falsos no aplicativo de troca de mensagens, assim como falsas centrais de atendimento.

Fonte: Jornal Contábil
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