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A defasagem da gasolina e do diesel comercializado no mercado interno, apresentou defasagem acima da paridade em 10% na gasolina enquanto no óleo diesel ficou acima de 17%.

Os principais polos é de acordo com os dados da Associação Brasileira dos importadores de combustíveis ABICOM, apesar da ligeira valorização do câmbio que voltou a operar acima dos R$5, os preços de referência da gasolina e do óleo diesel apresentaram redução no mercado internacional no fechamento da sexta-feira.

Para equipar os preços hoje, a Petrobras precisará reduzir o litro da gasolina e do diesel em 29 centavos e 64 centavos respectivamente nas refinarias.

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Gasolina acima de R$5,00

O preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 3% e chegou a R$ 5,12 por litro, segundo a pesquisa da Agência Nacional do petróleo, gás e biocombustíveis.

Com a alta o produto volta a ficar acima de R$5 após duas semanas, o aumento reflete o repasse do reajuste de 7,4% anunciado pela Petrobras em suas refinarias no dia 24 de janeiro.

O aumento cria uma dificuldade para o governo que precisa definir ainda em fevereiro, se retoma a cobrança dos impostos federais sobre o produto, a isenção fiscal autorizada pelo governo Jair Bolsonaro as véspera da campanha eleitoral foi prorrogada pelo presidente Lula por um prazo de 60 dias.

Por outro lado o preço internacional do produto está há dois dias mais alto do que a chamada a paridade de importação, conceito que simula quanto custaria importar o combustível revertendo em um período de defasagem.

A gasolina deve ficar mais cara no fim do mês, com o término da desoneração de impostos federais o consumidor pode ter que se preparar para um novo aumento.

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Diesel

O diesel vendido no Brasil está mais alto do que a média internacional, a última vez que o diesel caiu de preço nas refinarias foi a dois meses.

O corte da Petrobras foi de 8,12%, mas desde então a queda nos postos não chegou nem a metade, segundo a NP o litro de diesel custa em média R$ 6,30 no país.

Um monitoramento feito pela Associação Brasileira dos importadores de combustíveis, aponta que por conta da regulação com o mercado internacional o valor pode cair até 60 centavos nas refinarias.

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Fonte: Jornal Contábil
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