A reposição de estoque é uma das tarefas primordiais na rotina do varejo, e por isso, deve ser um processo organizado visando a otimização do trabalho.
Alguns profissionais podem ver esta atividade como pouco estratégica, perda de tempo e até como um gasto desnecessário, mas, na verdade, é parte essencial do processo de venda. Quando bem gerenciado, pode ajudar as lojas no crescimento de receita. A rápida reposição de mercadoria pode ajudar no aumento de vendas, além de evitar a ruptura de estoque – ou falta de produtos – afinal ninguém gosta de não ter o produto para atender o cliente.
O Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Logística, levantamento encomendado pela Totvs, mostra que 92% dos varejistas possuem um setor voltado à gestão de armazenagem. Porém, apenas 38% investem em um sistema de gestão pensado para essa área.
Reposição contínua ou periódica
Existem várias formas de reposição de estoque e é essencial que cada empresa conheça os seus consumidores para identificar a melhor maneira. Podemos separar em dois tipos principais: a contínua e a periódica.
A reposição contínua preza pela alta rotatividade e o baixo nível de estocagem. Esse método pode aumentar os custos de compras dos produtos, já que os itens são comprados em quantidades menores. Porém, reduz gastos com armazenagem, justamente porque menores quantidades são estocadas.
Já a reposição periódica é feita conforme a demanda de procura e venda. Esse tipo de reposição pode ser um risco, caso aconteça o aumento repentino de vendas de um determinado produto.
Abaixo, gostaria de elencar importantes estratégias que podem ajudar os varejistas em sua reposição de estoque.
1- Previsão de demanda pelo consumo
Trabalhar com uma previsão da demanda pode ser muito positivo ao negócio, beneficiando as vendas e até a relação com os clientes. No entanto, esse processo pode ser complexo.
Para que a previsão seja assertiva, é necessário executar o planejamento de estoque sob a visão do consumidor, logo, a empresa deve se adaptar à demanda do público. É importante lembrar que para vender mais é necessário entregar ao consumidor o que ele precisa, na quantidade desejada e no tempo adequado.
2- Análise de fornecedores
Um negócio de sucesso não opera sozinho, por isso, parcerias são importantes no dia a dia. Os fornecedores podem atuar de forma eficiente na reposição de estoque e, dessa forma, é essencial conhecer a capacidade técnica e operacional deles, já que é imprescindível a pontualidade na entrega.
Além disso, como aquele bom ditado, ‘é melhor prevenir do que remediar’, a empresa não pode ser prejudicada pelos erros dos fornecedores.
3- Bom planejamento
Por fim, um bom planejamento pode evitar dores de cabeça. Por conta disso, é aconselhável que ocorra uma análise de todos os possíveis parceiros incluindo uma avaliação dos riscos da contratação de cada um. Assim, será possível saber se esses profissionais atendem às demandas necessárias e se podem oferecer apoio em situações de emergência.
A reposição de estoque é um processo estratégico para todas as empresas. Quando o produto chega no momento certo e na quantidade adequada, a rentabilidade e o empreendimento crescem.
Por Lucas Azevedo, bacharel em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, possui MBA em Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas e Digital Business Strategy pelo MIT Sloan School of Management.
O programa Juntos Somos + foi criado em 2014 pela Votorantim Cimentos como um programa de relacionamento.
O post Gestão de Vendas: Como está a sua reposição de Estoque? apareceu primeiro em Jornal Contábil – Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal e Auxílios.
Fonte: Jornal Contábil
Abertura de empresa em São Bernardo do Campo com o escritório de contabilidade em São Bernardo Dinelly. Clique aqui