O mundo dos negócios está em pânico! Lojas Americanas em crise e agora mais um gigante pede falência. No caso da Americanas, nesta quinta-feira (19) foi feito pela empresa um pedido de recuperação judicial após a revelação de um escândalo contábil de pelo menos R$ 20 bilhões. No comunicado que foi divulgado pela manhã, a empresa afirmou que faria o pedido em caráter de urgência “nos próximos dias” ou “nas próximas horas” diante de sua posição de caixa.
De acordo com o portal UOL, a companhia afirmou que sua posição de caixa é de R$ 800 milhões, dos quais “parcela significativa” estava “injustificadamente indisponível para movimentação na data de ontem”.
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Agora, uma nova bomba abala o mercado, após circular a notícia de que a empresa Raízen (parceria da Cosan com a holandesa Shell) teria recebido um pedido de falência de um credor. No entanto, o grupo, por meio de Rubens Ometto, diz que o pedido é um absurdo.
Segundo o jornal Valor Econômico, as ações preferenciais da empresa pouco oscilaram desde que a Construtora Ecman disse em nota enviada para a imprensa que entrou com requerimento pedindo a falência da Raízen Energia pela negativa da empresa em reconhecer e pagar o valor devido por serviços prestados pela companhia, na última sexta-feira (13).
Porém, a Raízen disse que não foi devidamente acionada por ela sobre o pedido de falência. A empresa fez questão de lançar uma nota ao mercado. “A Raízen Energia manteve contratos de prestação de serviços com a Ecman, rescindidos pela Raízen Energia, em 30 de novembro de 2022, em razão dos inadimplementos contratuais da Ecman”.
A empresa
A Raízen é uma empresa integrada de energia de origem brasileira com presença nos setores de produção de açúcar e etanol, distribuição de combustíveis, geração de energia renovável e lubrificantes. Seu nome é formado pela união das palavras “raiz“ e “energia”. “Redefinindo o futuro da energia!
Ela foi criada a partir da união de parte dos negócios da Shell e da Cosan. As unidades da Cosan responsáveis pelas atividades de produção de açúcar e etanol e cogeração de energia foram integradas na nova empresa.
A empresa assumiu também as operações de distribuição e comercialização de combustíveis, no mercado B2B e B2C, sendo responsável por uma rede de postos de serviços e bases de abastecimento em aeroportos do país.
O pedido de falência se transformou num verdadeiro vendaval que moveu reações de todos os lados. A Raízen para não se ver numa tremenda catástrofe, está alegando que o pedido de falência é “manifestamente improcedente” e esclareceu que o montante dos valores em torno de R$ 25 milhões cobrados pela construtora não tem impacto material em seus negócios, considerando a situação patrimonial da Raízen Energia.
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Enquanto isso, a A Ecman, teria enviado uma nota ao jornal Valor Econômico, onde diz que todos os títulos em questão representam serviços prestados, com amparo em documentação técnica e contábil.
A empresa alegou que o pedido de falência foi feito porque a sucroenergética teria se negado a reconhecer e pagar pelos serviços prestados.
“A Construtora Ecman seguiu estritamente os preceitos legais e éticos na condução de todas as tratativas a respeito”, disse a companhia. A nota também destaca que os documentos serão periciados no processo.
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Fonte: Jornal Contábil
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