Durante a pandemia, foram criadas muitas ferramentas tecnológicas para facilitar a realização de serviços e transações financeiras. No entanto, isso também tem chamado a atenção de golpistas que se aproveitam para roubar dados pessoais e dinheiro das vítimas.
Um dos golpes mais recentes identificados pela Receita Federal, se trata de uma notificação postal enviada em nome da instituição exigindo o pagamento de IOF (Imposto de Sobre Operações Financeiras) para desbloqueio de valores de empréstimo em instituição financeira. Veja a seguir como funciona esse e outros golpes que têm sido aplicados por criminosos.
Cobrança da Receita Federal
Segundo a Receita Federal, ao negociar um empréstimo ou financiamento com uma instituição financeira, o cidadão recebe pelo correio uma notificação cobrando o IOF. Supostamente, esse documento é emitido pela Receita Federal. Nessa correspondência também estão relacionados os dados bancários para onde deve ser feito o depósito.
Diante disso, a Receita Federal ressaltou que o recolhimento do IOF é feito apenas por um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), além disso, essa cobrança é realizada pela instituição financeira que concede o crédito.
Golpe do PIX
Atualmente, o PIX também vem sendo utilizado para aplicar golpes. As tentativas mais recentes se referem a mensagens enviadas por SMS com o intuito de oferecer descontos em faturas de cartão de crédito e recarga de celular. Neste caso, a mensagem ressalta que as operadoras de cartão de crédito estão fazendo uma campanha para oferecer desconto para aqueles que realizarem o pagamento da fatura através do PIX.
Assim, as vítimas são orientadas a acessar um site criado pelos golpistas para informar seus dados pessoais, do cartão de crédito e da fatura. Depois de registrar essas informações, os criminosos informam uma chave PIX. O mesmo acontece com as faturas de aparelhos celulares.
Golpe pelo whatsapp
Golpistas conseguem o número de whatsapp das vítimas e, se passarem por funcionários de sites, lojas para solicitar um código para registrar a participação em algum tipo de sorteio, por exemplo. Esse código se trata do número de verificação do WhatsApp.
Assim, a vítima perde o acesso ao seu aplicativo de mensagens e os golpistas passam a utilizar o WhatsApp de determinada pessoa em outro aparelho para aplicar novos golpes, recuperam mensagens no histórico de conversas, além de conseguir os dados pessoais e bancários da vítima.
Cartão Clonado
Esse golpe também tem se tornado cada vez mais comum, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Geralmente, a vítima recebe uma ligação de uma pessoa que se passa por funcionário de um banco, que informa a clonagem do cartão. Diante disso, o mesmo deve ser bloqueado.
Assim, o suposto funcionário pede que o cartão seja cortado e a senha seja digitada no telefone. Assim, um motoboy busca o cartão da vítima para uma perícia. Vale ressaltar que esse não é o procedimento correto para bloqueio de cartão e a vítima não deve entregá-lo a qualquer pessoa desconhecida.
Como se proteger?
Para se proteger desses golpes, especialistas orientam que os cidadãos estejam sempre atentos às mensagens ou ligações que são recebidas. Geralmente, os golpistas cometem alguns erros que podem auxiliar na identificação do golpe, como erros de português ou informações confusas sobre algum serviço.
Sempre consulte informações através de canais oficiais, seja de empresas,serviços públicos, dentre outros. Ao receber algum contato solicitando dados, verifique se essa é a forma correta da referida empresa ou instituição proceder com o atendimento. Mensagens com link geralmente podem demonstrar que o seu teor não é confiável, então, não clique. Se não tiver certeza que o site é confiável, não informe seus dados pessoais ou bancários.
Por Samara Arruda
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Fonte: Jornal Contábil
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