Nesta segunda-feira, 10, o Governador de São Paulo, João Doria, informou que a disponibilização de mais de R$ 70 milhões em microcrédito do Banco do Povo, se trata de uma das duas novas linhas de crédito criadas com o objetivo de auxiliar os empreendedores a alavancar os negócios neste momento de crise econômica decorrente da pandemia da Covid-19.
Neste sentido, o Governo de São Paulo já atingiu a marca dos R$ 720 milhões de crédito empresarial liberado neste período.
“Com os R$ 70 milhões, o Governo de São Paulo chega a R$ 720 milhões em oferta de crédito durante a pandemia. Antes desse anúncio, o Banco do Povo e a Desenvolve SP já haviam disponibilizado R$ 650 milhões aos menores juros do mercado, com carência estendida, para os empreendedores do Estado”, disse João Doria.
A primeira modalidade é direcionada aos empreendedores informais e produtores rurais sem CNPJ, com opções de crédito de até R$ 5 mil, com taxa de juros de somente 1% ao mês.
O período de carência é de até 60 dias para o capital de giro, e de 12 meses para o pagamento.
Entretanto, é necessário que o empresário apresente um avalista.
Já a segunda opção é voltada para os Microempreendedores Individuais (MEIs) e produtores rurais com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
Os juros incidem sobre o percentual de 0,35% a 0,70% ao mês, diante do limite de crédito de no máximo R$ 8,1 mil, que pode ser utilizado tanto para compras de mercadoria quanto para o pagamento das despesas da empresa.
O período de carência para capital de giro é o mesmo, de 60 dias.
Por outro lado, o pagamento pode ser feito em até 24 meses.
No que se refere ao investimento fixo, o prazo para pagamento é de até 36 meses, diante de 90 dias de carência.
Para solicitar os financiamentos, o empreendedor não pode ter restrições no CNPJ nem no CPF.
Além disso, o Banco do Povo também está fortalecendo os pequenos empresários ao fornecer cursos do Empreenda Rápido, em parceria com o Sebrae-SP.
Neste sentido, são vários os cursos que auxiliam no aumento e melhoria da produtividade, bem como, na redução de custos e gerenciamento do negócio.
É importante ressaltar que as aulas são direcionadas para cada momento empresarial.
Confira as condições para as lindas do Banco do Povo
Empreendedor Informal (pessoa física) ou Rural (sem CNPJ):
- 1º crédito até R$ 3.000,00;
- 2º crédito até R$ 5.000,00;
- 3º crédito e posteriores até R$ 5.000,00;
- Taxa de Juros 1% a.m + 1% TSF ato;
- Capital de Giro: Até 12 meses com até 60 dias;
- Investimento Fixo: Até 24 meses com até 90 dias;
- Deverá apresentar avalista.
MEI + Rural (rural com CNPJ):
- Crédito de até R$ 8.100,00;
- Taxa de Juros 0,35% a 0,70% a.m + 1% TSF ato + FDA;
- Capital de Giro: Até 24 meses com até 60 dias;
- Investimento Fixo: Até 36 meses com até 90 dias.
Linha Juro Zero Empreenda Rápido
Através do programa Empreenda Rápido, o Governo de São Paulo disponibilizou no início da pandemia, a Linha Juro Zero, em parceria com o Sebrae-SP.
O crédito é direcionado a microempresas individuais (MEIs) que não possuem restrições no CNPJ.
Portanto, antes de solicitar o microcrédito, o empreendedor precisa fazer um dos cursos ofertados no programa, responsável por fornecer uma qualificação técnica e empreendedora, em parceria com o Centro Paula Souza.
Para isso, basta se inscrever pelo site.
Nesta modalidade, o valor máximo para contratação do crédito é de até R$ 15 mil, que pode ser utilizado na aquisição de equipamentos, capital de giro, custo fixo e salário de funcionários.
O microempresário tem um período de carência de três meses, além de poder quitar a dívida em até 24 meses.
Crédito já disponibilizado
Antes do referido anúncio do governador João Doria, R$ 650 milhões em empréstimos subsidiados pelo Banco do Povo, Desenvolve SP e em parceria com o Sebrae-SP, já haviam sido disponibilizados no intuito de auxiliar as empresas neste momento de crise.
No que se refere à linha de microcrédito liberada pelo Banco do Povo, a taxa de juros foi reduzida de 1% para 0,35% ao mês, entre valores de R$ 200 a R$ 20 mil.
O crédito é direcionado para micros e pequenas empresas formais categorizadas nas modalidades de MEI, ME, LTDA e EIRELI, bem como, microempreendedores urbanos e rurais (com ou sem CNPJ), além de integrar o setor informal como os motofretistas e motoristas.
Neste sentido, mais de 70% dos recursos foram destinados aos setores mais fragilizados economicamente, tal qual, o comércio, bares e restaurantes, beleza, transporte, eventos, entre outros.
Até o momento, cerca de 11.932 empresários foram contemplados com as medidas durante a pandemia, diante de mais de 450 municípios beneficiados.
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Fonte: Jornal Contábil
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