Foto: Agência Brasil

As trocas de militares na estruturado governo federal continuam, hoje (25), 11 militares foram dispensados da vice-presidência da república e também do GSI, o gabinete de segurança institucional.

As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União, 9 das dispensas são assinadas pelo chefe de gabinete da vice-presidência e se referem a militares nas áreas de administração e Finanças, assessoria militar, diretoria de administração e ajudante de ordem.

Já o diretor do departamento de gestão da secretaria executiva do GSI assina outras duas dispensas de militares da área de eventos, viagens e cerimonial e também da área de gestão.

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Troca de comando do Exército

O presente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o comandante do exército General Júlio César de Arruda, ele havia assumido o cargo no dia 30 de dezembro, ainda no governo Bolsonaro e ficou apenas 22 dias no comando.

Ele havia sido mantido pelo governo Lula mas foi retirado do cargo nesta segunda (23), antes de ser demitido ele chegou a participar de uma reunião no Palácio do Planalto com o ministro da Defesa.

O novo líder é o atual Comandante Militar do sudeste o general Tomás Miguel Ribeiro, o ministro da Defesa José Múcio explicou que essa troca tem um objetivo de tentar restabelecer a relação de confiança de Lula com os militares.

Principalmente depois dos ataques antidemocráticos as sedes dos Três Poderes em Brasília, no último dia 8 de Janeiro segundo Músio, esses fatores foram determinantes.

Na sexta-feira o presidente Lula se reuniu no Palácio do Planalto, com os comandantes das três forças do exército, marinha a aeronáutica e também com o presidente da Fiesp, na tentativa de fazer uma conversa sobre investimentos na modernização e atualização dos Comandos.

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Desconfiança de Lula

O presidente Lula chegou a declarar que existe grandes suspeitas de que as portas dos três poderes foram abertas, para que os vândalos entrassem.

Em suas falas, tanto Lula como Flávio Dino deixaram claro que querem ir as últimas consequências para apurar quem facilitou a entrada dos vândalos dentro dos prédios do congresso nacional da praça dos Três Poderes de uma maneira geral.

E também querem descobrir, quem foi leniente com a permanência dos acampamentos de caráter golpista que se instalaram nos quartéis dos exércitos pelo país todo.

Lula sempre ressalta que fará tudo dentro de um cenário absolutamente legal e que o papel dos militares é um importante e que trabalhará dentro do que está regulamentado pela constituição.

Essa troca feita pelo presidente Lula deixa claro que a insatisfação dele com o que aconteceu no dia 8 de janeiro foi determinante, pois o antigo comandante do exército não teria concordado com a prisão de manifestantes.

Por essa razão o próprio ex-general Júlio afirmou que não havia mais clima para comandante do exército e permanecer no cargo. Outro ponto de atenção, é o fato das forças armadas terem politizado durante o governo Bolsonaro.

Especialistas afirmam que esse processo de distanciamento das forças armadas com o atual governo será longo, e a reaproximação não será da noite para o dia.

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Fonte: Jornal Contábil
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