Nesta sexta-feira (13), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse durante evento de homenagem à policiais federais envolvidos na operação de garantia da democracia que o governo iniciará as tratativas para pedir a extradição de Anderson Torres caso ele não se entregue até a próxima segunda-feira.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decretou a prisão de Torres, nesta terça-feira (10). Alexandre Torres está de férias em Orlando, nos Estados Unidos, mesma cidade onde está Jair Bolsonaro, o ex-ministro afirmou que voltará ao Brasil e irá se apresentar à justiça e cuidar de sua defesa.
Alexandre de Moraes também decretou a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal Fábio Augusto Vieira, que já foi cumprida.
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Deflagrar os procedimentos de extradição
Dino, afirmo que irá aguardar até segunda-feira para que a Torres se apresente, segundo Dino, isso ajudará no andamento das apurações. Porém, caso isso não aconteça, “por intermédio de mecanismos de cooperação jurídica internacional” o governo irá deflagrar os procedimentos de extradição.
A extradição acontece quando um Estado entrega o indivíduo acusado de ter cometido crime, a outro, para isso, é preciso ter uma ordem de prisão emitida, como é o caso de Torres.
Torres é acusado de omissão e conivência nos atentados ocorridos no dia 8 de janeiro, onde um grupo de manifestantes, vandalizaram a sede dos Três Poderes em Brasília.
Alexandre de Moraes afirma que nada justifica a omissão e conivência do Secretário de Segurança Pública e do Comandante Geral da Polícia Militar aos atos ocorridos.
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Revogação do visto de Bolsonaro
Nesta quinta-feira (12), 46 deputados democratas da Câmara dos Estados Unidos pediram ao governo americano que colabore com a investigação do Brasil sobre as manifestações em Brasília e revogue vistos norte-americanos concedidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os deputados enviaram uma carta ao governo pedindo apoio a democracia e o estado de direito no Brasil.
No conteúdo da carta, os parlamentares, afirmam que o governo americano não deve permitir que “Bolsonaro ou qualquer outro ex-funcionário brasileiro” que busque refugio nos Estados Unidos na tentativa de escapar da justiça, para não responder pelos crimes que possam ter cometido durante o mandato.
A carta contou com a assinatura de deputados norte-americanos, como, Gregory Meeks, Joaquin Castro, Ruben Gallego, Chuy Garcia e Susan Wild, entre outros.
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Fonte: Jornal Contábil
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