Nesta tarde, o ministro da Agricultura, Carlos Favaro, prestou esclarecimentos sobre a situação da influenza aviária na América do Sul, segundo o ministro o Brasil continua livre da doença, mas vai intensificar as medidas de vigilância principalmente nas fronteiras do país.
Argentina e Uruguai confirmaram os primeiros casos de gripe aviária de alta patogenicidade, a informação preocupa autoridades brasileiras de defesa sanitária.
Na Argentina a doença foi comprovada em uma espécie de ganso andino, no Uruguai em cisnes de pescoço negro.
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Reforço no status de vigilância
O ministro afirma que, caso aconteça algum caso a 180Km da fronteira do Brasil no Uruguai, vigilância aumenta ainda mais, o nosso estado de vigilância, por hora as providências são preventivas.
Favaro também destacou que o diagnóstico nos países vizinhos, não afeta as exportações brasileiras, e explicou que casos em aves silvestres, como os registrados no Uruguai, não suspendem o comércio.
Ainda conforme o ministro, o MAPA em parceria com entidades do setor, já trabalha em um plano de contingência, para o caso da doença chegar ao Brasil.
O ministro afirma que o Brasil está preparado para enfrentar e continuar garantindo as exportações, segundo ele o status é de um país, com liderança Regional na vigilância sanitária.
O ministro também reforçou que os cuidados vão além dos aviários, todo cidadão que perceba sintoma de uma ave caseira, ou numa ave silvestre, qualquer sintoma de aves doente deve informar imediatamente a vigilância para que providências sejam tomadas.
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H5N1
H5N1 também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres.
De acordo com a Embrapa, muitos animais doentes morrem de maneira repentina, sem ao menos terem desenvolvido os sintomas, no entanto, as aves contaminadas pelo vírus podem apresentar, tosse, espirros, secreção nasal, hemorragia e até mesmo queda na produção de ovos.
Inchaços, dificuldades de locomoção e diarreia também são indícios da doença. Para a Associação Brasileira de proteína animal, que representa os produtores e exportadores de carne suína e aves, os protocolos brasileiros de biossegurança seguem rigorosos.
O presidente da entidade, dá dicas aos produtores e aumenta o nível de alerta, ou seja, o Brasil e as indústrias estão em um alerta preventivo, ele alerta que ninguém que não seja aquele que está acostumado entrar na granja, deve entrar ter contato com os animais.
Além disso, um cuidado simples que não deve ser esquecido é lavar as mãos, e ter um cansado exclusivo e roupa exclusiva para entrar nas granjas.
Desde o fim do ano passado, Bolívia, Chile, Equador, Peru e Venezuela relataram surtos da doença, forte presença também em países como China, Estados Unidos e França.
Recentemente foram encontradas duas aves com sintomas do Rio Grande do Sul e uma no Amazonas, mas após coleta e análise de amostras foi descartada a hipótese de influenza aviária.
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Fonte: Jornal Contábil
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