Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde quando foi criada a União Soviética. Eles mantiveram uma aliança chamada “aliança eslava”, que os deixava numa condição de conceito étnico, histórico e político.
Em 1990 chega ao fim a União Soviética, que levou muitas negociações serem revistas, para que Belarus e Ucrânia fossem integradas à Rússia. Mas, os três estavam vivendo problemas internos por conta da transição democrática, que acabou paralisando essa integração. A Ucrânia desde os anos soviéticos se sentia abandonada por Moscou.
Esse sentimento de abandono cresceu quando houve o acidente de Chernobyl e a insignificante ajuda prestada após a Segunda Guerra Mundial, no auge da crise de fome que varreu o país.
A Ucrânia mesmo independente estava numa situação de quase colônia da Rússia. Em 2013, a situação piorou, quando começou um movimento contra o controle político russo começou a direcionar no sentido da União Europeia. Claro que a Rússia não aceitou tal ideia. Em 2014, a Rússia invadiu a Crimeia. O que piorou de vez a relação da Ucrânia com os russos.
Agora uma nova ameaça volta a pairar nos céus da Ucrânia. O país está em estado de alerta para uma possível invasão da Rússia. Embora nenhum confronto militar tenha ocorrido até agora, as autoridades ucranianas denunciaram a existência de uma “guerra híbrida” contra elas.
Existem expectativas de que o Kremlin estaria maquinando um ataque cibernético que afetaria dezenas de sites oficiais do governo da Ucrânia. O país ainda não esqueceu a anexação da península da Crimeia pelo Kremlin.
O mundo caminha para uma guerra que necessariamente não precisará de uma ação militar, basta usar os recursos da tecnologia, como por exemplo, um ataque cibernético.
Um ataque cibernético é uma guerra em que o conflito não ocorre com armas físicas, mas via meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. No seu uso mais comum e livre, o termo é usado para designar ataques, represálias ou intrusão ilícita em um computador ou rede.
Segundo o portal Uol, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse nesta sexta-feira (11) que a Rússia continua enviando soldados para sua fronteira com a Ucrânia e advertiu que a invasão pode começar “a qualquer momento”, inclusive durante os Jogos Olímpicos de Inverno que acontecem na China.
Os Estados Unidos já recomendaram aos americanos a deixarem a Ucrânia enquanto há tempo, isso porque, durante um ataque seria impossível retirá-los do país. Joe Biden lembrou que um possível conflito enntre as forças norte-americanas e russas será “guerra mundial”.
A Terceira Guerra Mundial
Os russos negam que irão invadir a Ucrânia, mas ao redor do mundo, ninguém acredita neles. Há quem suspeite que essa possível invasão à Ucrânia possa desencadear uma terceira guerra mundial. No entanto, especialistas dizem que o Kremlin não irá fazer uma guerra convencional com a Ucrânia, na verdade, o que Moscou está arquitetando é dividir e desestabilizar a Europa, abalando o equilíbrio do poder continental a favor do Kremlin.
Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, disse nesta sexta-feira (11) que o seu país está “pronto para tomar medidas decisivas em resposta às ameaças da Rússia”. Ele fez essa declaração após a reunião com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, terá uma reunião com o chefe da nação russa, Vladimir Putin.
Vamos aguardar os próximos acontecimentos, e rezar para que uma terceira guerra seja evitada.
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Fonte: Jornal Contábil
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