O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 1,07% em janeiro. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,69%. Com este resultado, o índice acumula alta de 7,81% em 12 meses. Em janeiro de 2019, o índice havia registrado queda de 0,26% no mês e alta de 6,80% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,38% em janeiro. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 2,26%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram 1,68% em janeiro, após registrar alta de 2,70% em dezembro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 5,89% para 2,93%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 1,23% em janeiro. No mês anterior, a taxa foi de 2,16%.

A taxa do grupo Bens Intermediários avançou de 0,20% em dezembro para 1,18% em janeiro. A principal contribuição para a alta da taxa do grupo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -0,69% para 4,78%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,54% em janeiro, ante 0,36% no mês anterior.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 4,12% em dezembro para 1,26% em janeiro. As principais contribuições para este recuo partiram dos seguintes itens: bovinos (21,31% para -1,68%), soja (em grão) (3,29% para -0,84%) e mandioca (aipim) (9,60% para -2,22%). Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens minério de ferro (-0,84% para 0,71%), cana-de-açúcar (-0,93% para 1,55%) e milho (em grão) (8,23% para 9,33%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,51% em janeiro. Em dezembro, o índice havia registrado alta de 0,75%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Despesas Diversas, cuja taxa passou de 4,62% para 0,20%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item jogo lotérico, que não registrou variação em janeiro, após subir 39,04% em dezembro.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,03% para -0,61%), Educação, Leitura e Recreação (1,09% para -0,29%) e Comunicação (0,28% para 0,22%). As contribuições para estes movimentos partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,26% para -3,41%), passagem aérea (21,33% para -12,00%) e mensalidade para internet (0,79% para 0,22%).

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,56% para 1,09%), Vestuário (0,05% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,34%) e Alimentação (1,47% para 1,96%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens gasolina (1,70% para 3,00%), acessórios do vestuário (-0,27% para 1,06%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,09% para 0,52%) e hortaliças e legumes (-2,69% para 3,81%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,24% em janeiro, ante 0,06% em dezembro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de dezembro para janeiro: Materiais e Equipamentos (-0,02% para 0,27%), Serviços (0,09% para 0,26%) e Mão de Obra (0,11% para 0,23%).

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Por Portal FGV IBRE

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Fonte: Contabilidade na TV
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