O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,01% em fevereiro, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice havia registrado taxa de 0,09%. Com este resultado, o índice acumula alta de 0,11% no ano e de 6,40% em 12 meses. Em fevereiro de 2019, o índice havia subido 1,25% e acumulava elevação de 7,73% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,03% em fevereiro, ante queda de 0,13% em janeiro. Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais variou de -1,42% em janeiro para 0,54% em fevereiro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos processados que passou de -4,09% para 1,18%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,62% em fevereiro, contra queda de 1,30% em janeiro.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 0,73% em janeiro para -0,89% em fevereiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 1,70% para -8,72%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,60% em fevereiro, ante 0,54% no mês anterior.
O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 0,29% em fevereiro. Em janeiro, a taxa havia subido 0,38%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (3,40% para -4,03%), milho (em grão) (8,28% para 3,36%) e suínos (-0,56% para -6,60%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-4,85% para 2,24%), aves (-3,14% para 4,41%) e soja (em grão) (-2,66% para -1,09%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,01% em fevereiro. Em janeiro, o índice subiu 0,59%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (2,30% para -0,53%), Habitação (0,36% para -0,38%), Transportes (0,59% para -0,04%), Alimentação (0,64% para 0,35%), Comunicação (0,14% para 0,06%), Despesas Diversas (0,25% para 0,16%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,31%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: cursos formais (4,67% para 0,20%), tarifa de eletricidade residencial (0,97% para -2,53%), gasolina (1,07% para -1,47%), frutas (3,36% para 1,44%), mensalidade para TV por assinatura (0,80% para 0,16%), alimentos para animais domésticos (0,74% para -2,39%) e creme dental (0,82% para -0,47%).
Em contrapartida, apenas o grupo Vestuário (-0,35% para 0,27%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, o maior avanço foi observado na taxa do item roupas (-0,63% para 0,36%).
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,31% em fevereiro, ante 0,34% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 47 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 21 apresentaram taxas abaixo de 0,10% linha de corte inferior, e 26 registraram variações acima de 0,53%, linha de corte superior. Em fevereiro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 67,99%, ficando 0,72 ponto percentual abaixo do registrado em janeiro, quando o índice foi de 68,71%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,33% em fevereiro, ante 0,38% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,77% para 0,42%), Serviços (0,73% para 0,63%) e Mão de Obra (0,06% para 0,21%).
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Por Portal IBRE FGV
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Fonte: Contabilidade na TV
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