O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,32% no primeiro decêndio de maio. No primeiro decêndio de abril, este índice subiu 1,05%.
“A queda da taxa do grupo alimentação no IPA, a qual passou de 1,86% para -0,24%, sustentará a continuidade da desaceleração dos preços dos alimentos no IPC, que variaram 0,44% em maio, ante 1,24% em abril. Tais movimentos, somados a queda observada nos preços dos combustíveis no IPA e no IPC, contribuíram destacadamente para o resultado do IGP-M na primeira prévia de maio ”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu -0,35% no primeiro decêndio de maio. No mesmo período do mês de abril, o índice variou 1,43%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais intensificaram a queda da taxa e passaram de -0,04% em abril para -0,41% em maio. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 6,77% para -0,53%. O índice correspondente aos Bens Intermediários passou de 1,72% no primeiro decêndio de abril para -1,35% no primeiro decêndio de maio. Este recuo foi influenciado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 3,61% para 0,00%.
A taxa do índice referente as Matérias-Primas Brutas passou de 2,66% no primeiro decêndio de abril para 0,69% no primeiro decêndio de maio. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: milho (em grão) (2,99% para -6,77%), soja (em grão) (6,77% para 3,30%) e laranja (8,76% para -9,45%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-3,95% para 0,31%), aves (-2,74% para -2,35%) e trigo (em grão) (5,87% para 6,67%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,46% no primeiro decêndio de maio, após alta de 0,33% no mês anterior. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (-0,67% para -2,41%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -2,65% para -7,98%.
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,49% para -1,50%), Alimentação (1,24% para 0,44%), Habitação (0,38% para 0,03%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,25%), Vestuário (-0,07% para -0,39%) e Comunicação (0,05% para 0,00%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos seguintes itens: passagem aérea (6,82% para -15,08%), hortaliças e legumes (9,31% para 2,84%), taxa de água e esgoto residencial (1,47% para 0,00%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,94% para 0,35%), roupas masculinas (-0,50% para -1,60%) e tarifa de telefone residencial (0,30% para 0,03%).
Em contrapartida, apenas o grupo Despesas Diversas (0,43% para 0,54%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item serviços bancários (0,41% para 0,82%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,18% no primeiro decêndio de maio, taxa superior a apurada no mês anterior, quando o índice foi de 0,16%. Os três componentes do INCC registraram as seguintes taxas da variação na passagem do primeiro decêndio de abril para o primeiro decêndio de maio: Materiais e Equipamentos (0,41% para 0,52%), Serviços (0,17% para -0,07%) e Mão de Obra que não variou pelo segundo mês consecutivo.
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Por Portal IBRE FGV
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Fonte: Contabilidade na TV
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