O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 2,37% no segundo decêndio de janeiro, ante 1,18% no mesmo período do mês anterior. Com este resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 23,41% para 25,46%.
“A aceleração dos preços de commodities importantes componentes do IPA, justificam a aceleração do índice ao produtor e sua influência na taxa do IGP-M. O comportamento dos preços da soja (-6,11% para -4,06%), dos suínos (-10,87% para -2,44%) e do minério de ferro (2,01% para 26,78%) respondem por parte importante da aceleração do índice geral”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,08% no segundo decêndio de janeiro, ante 1,17% no segundo decêndio de dezembro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de 2,11% em dezembro para 0,97% em janeiro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,89% para 0,46%.
O índice referente a Bens Intermediários variou 1,89% no segundo decêndio de janeiro, contra 2,12% no mesmo período de dezembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,72% para 1,11%.
A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas passou de -0,32% no segundo decêndio de dezembro para 5,71% em igual período de janeiro. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: minério de ferro (2,01% para 26,78%), soja em grão (-6,11% para -4,06%) e suínos (-10,87% para -2,44%). Em sentido oposto, destacam-se os itens bovinos (0,87% para -3,41%), aves (4,54% para -3,13%) e cana-de-açúcar (2,57% para 0,00%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,42% no segundo decêndio de janeiro, contra 1,23% no mesmo período de coleta de dezembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (3,91% para -2,22%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 26,08% para -23,32%.
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Habitação (1,77% para 0,30%), Alimentação (1,54% para 1,32%), Transportes (0,89% para 0,76%) e Comunicação (0,11% para -0,05%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (6,75% para 0,10%), carnes bovinas (3,47% para 1,12%), automóvel novo (1,72% para 1,17%) e mensalidade para TV por assinatura (0,75% para -0,31%).
Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (-0,02% para 0,57%) e Vestuário (-0,49% para 1,29%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nas taxas dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,52% para 1,11%) e roupas (-0,69% para 1,47%). Já o grupo Despesas Diversas repetiu a taxa do mês anterior, que foi de 0,27%. Em sentido ascendente destaca-se o item serviços bancários (0,15% para 0,23%) e em sentido descendente, alimentos para animais domésticos (1,02% para 0,38%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,97% no segundo decêndio de janeiro. No mês anterior, o índice subira 1,20%. Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de dezembro para o segundo decêndio de janeiro: Materiais e Equipamentos (2,78% para 1,63%), Serviços (0,41% para 0,30%) e Mão de Obra (0,13% para 0,58%).
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Fonte: Contabilidade na TV
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