O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,18% no primeiro decêndio de julho. No primeiro decêndio de junho, este índice subira 1,36%.
“A inflação ao produtor continua pressionada, mas registra desaceleração em comparação a junho. A descompressão registrada no IPA foi influenciada por produtos industriais (2,33% para 1,62%). Uma das contribuições partiu da gasolina, cujos preços avançaram menos que na prévia de junho, passando a variação de 30,29% para 11,79%. Já os preços dos produtos agropecuários mantiveram-se relativamente estáveis com alta de 1,40%, ante 1,36% na primeira prévia de junho. Os destaques deste grupo foram soja (2,21% para 6,29%) e bovinos (0,84% para 6,37%)”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,56% no primeiro decêndio de julho. No mesmo período do mês de junho, o índice variou 2,06%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram 0,21% em julho, após subir 2,21% em junho. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,19% para -12,88%. O índice correspondente aos Bens Intermediários passou de 1,13% no primeiro decêndio de junho para 1,78% no primeiro decêndio de julho. Este avanço foi influenciado pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 4,35% para 9,21%.
A taxa do índice referente as Matérias-Primas Brutas passou de 2,81% no primeiro decêndio de junho para 2,67% no primeiro decêndio de julho. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (6,53% para 0,90%), cana-de-açúcar (3,23% para 0,04%) e arroz em casca (10,97% para 0,05%). Em sentido oposto, vale citar soja em grão (2,21% para 6,29%), bovinos (0,84% para 6,37%) e leite in natura (-1,47% para 3,66%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou de -0,26% no primeiro decêndio de junho para 0,47% no primeiro decêndio de julho. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (-0,90% para 1,65%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -3,14% para 5,07%.
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,87% para 0,90%), Habitação (-0,16% para 0,07%), Comunicação (0,00% para 0,55%), Vestuário (-0,58% para -0,42%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,17% para 0,24%) e Despesas Diversas (0,03% para 0,05%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-7,72% para 15,96%), móveis para residência (-2,43% para -0,28%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,00% para 1,13%), calçados (-1,56% para -1,10%), medicamentos em geral (-0,14% para 1,27%) e conserto de bicicleta (0,00% para 1,09%).
Em contrapartida, apenas o grupo Alimentação (0,12% para 0,02%) registrou decréscimo em sua taxa de variação. Esta classe de despesa foi influenciada pelo comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 1,16% para -9,36%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,19% no primeiro decêndio de julho, taxa inferior a apurada no mês anterior, quando o índice foi de 0,27%. Os três componentes do INCC registraram as seguintes taxas da variação na passagem do primeiro decêndio de junho para o primeiro decêndio de julho: Materiais e Equipamentos (0,76% para 0,50%), Serviços (-0,09% para 0,03%) e Mão de Obra que não variou pelo quarto mês consecutivo.
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Fonte: Contabilidade na TV
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