Importância da estabilidade oferecida pela previdência privada para autônomos

A previdência privada nada mais é que o acúmulo financeiro que, somado, torna-se uma reserva, que resulta em uma renda mensal. A diferença primordial entre a previdência privada e a social é a possibilidade de definir o montante da sua contribuição mensal no momento da adesão.

A solução é bastante conhecida majoritariamente por instituições que fomentam o empreendedorismo e pelas empresas que oferecem esse serviço ao público. Em um cenário de trabalho autônomo, a previdência privada traz consigo a possibilidade de acordos que sejam lucrativos em médio e longo prazo.

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O trabalho independente vem crescendo a cada dia, uma vez que os trabalhadores encontram no empreendedorismo um recurso para enfrentar as complexidades do mercado formal. A tendência ocorre em diversos países do mundo, especialmente no Brasil; o Sebrae registrou em 2021 mais de 3,9 milhões de empreendimentos formalizados como micro e pequenas empresas ou microempreendedores individuais, os conhecidos MEIs, e o crescimento foi de 19,8%, em relação ao ano anterior.

O número representa uma diferença significativa no modo de se exercer um trabalho, principalmente no que diz respeito à autonomia financeira, que leva à reflexão a respeito da aposentadoria; afinal de contas, várias dúvidas surgem ao trabalhador, e é nesse contexto que a aposentadoria privada é uma opção que se apresenta, tratando-se de uma solução possível com adesão recorrente. No entanto, ainda não existem políticas que padronizam o sistema, o que dificulta sua disseminação de maneira mais viável, embora não deixe de ser uma garantia de renda para quando os empreendedores já não exercerem mais atividades.

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Um outro estudo, realizado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, do Brasil, em parceria com o Centro para a Longevidade e Aposentadoria da Aegon, da Holanda, e o Centro de Estudos para a Aposentadoria da Transamerica, dos Estados Unidos, realizou um mapeamento do perfil do autônomo e suas perspectivas em relação à aposentadoria.

Demonstrou-se que, no Brasil, apenas 21% dos trabalhadores independentes estão confiantes e acreditam que irão conseguir desfrutar de uma estabilidade ao decidirem encerrar suas atividades; o número contrasta com 57% que preveem que terão que parar de trabalhar após os 65 anos, porque temem que não conseguirão se manter estáveis sem estar na ativa.

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Posto isso, o plano de previdência privadapara os autônomos é, sobretudo, a segurança de que haverá um retorno de investimento; para isso, é importante definir alguns passos para a adesão, tais como objetivos claros, comparação de planos em função das taxas, detalhes de contrato e, além disso a consulta sobre taxas aplicáveis e verificação do alinhamento do rendimento ao Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), que é um indicador de referência para investimentos.

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Fonte: Jornal Contábil
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