Imagem De Andre Nery / De The Len / adobe stock / editado por Jornal Contábil

Realmente não está nada fácil para os brasileiros, além da alta inflação o imposto de renda está pesando cada vez mais no bolso.

Isso ocorre porque a última vez que houve correção na tabela do Imposto de Renda foi em 2015, onde o governo concedeu um reajuste médio de 5,60% nos valores da tabela, Por meio da Medida Provisória nº 670, de março daquele ano, e que foi convertida na Lei 13.149/2015.

E essa falta de correção levou a uma defasagem de 134% na correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física em 2021.

Esse resultado leva em consideração os reajustes e os resíduos inflacionários desde 1996 até 2021, o calculo foi realizado nessa terça feira dia 11, logo após o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgar a inflação de 10,06% do ano passado.

Confira a tabela de correção do Imposto de Renda da Pessoa Física

Como podemos ver os trabalhadores que contribuem com até 7,5% da renda mensal, o resíduo acumulado de janeiro de 1996 até dezembro de 2021 é de 134,52%.

Hoje o valor limite de isenção é de R$ 1.903,98, mas de acordo com o Sindifisco deveria ser de R$ 4.465,21 se a tabela do IR fosse corrigida.

Ainda de acordo com o órgão “O nível de isenção estabelecido compreende cada vez menos contribuintes. Percebe-se uma vertiginosa queda dessa razão, pois uma isenção que já foi igual a 9 salários-mínimos, atualmente está em 1,73”.

Caso essa correção não seja afeita levando em consideração o salário mínimo atual, no próximo ano ficarão isentos apenas os contribuintes com rendimento de apenas 1,57 vezes o salário mínimo.

Segundo o Sindifisco, caso o reajuste integral da tabela fosse aplicado, 12 milhões de declarantes estariam na faixa de isenção, totalizando 23,2 milhões de pessoas. 

O presidente Jair Bolsonaro prometeu durante sua campanha presidencial ampliar a isenção do imposto para quem recebesse até 5 salários mínimos, valor que em 2022 será superior a R$ 6.060.

Porém no inicio de 2020 o presidente alegou que o Brasil estava quebrado e não poderia mexer na tabela.

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Fonte: Jornal Contábil
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