O Sebrae Nacional e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) certificaram, na 32ª Conferência da Anprotec, treze incubadoras capacitadas pelo Sebrae Minas no modelo Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos). Criado para construir um novo modelo de atuação para ambientes de inovação brasileiros, o Cerne atesta a padronização da incubadora na geração de negócios de sucesso nos territórios em que está inserida.
A ação integra o programa Habitats de Inovação, uma parceria do Sebrae Minas com a Rede Mineira de Inovação (RMI). Das 17 incubadoras capacitadas, treze passaram pela auditoria e foram certificadas. Dessas, duas conquistaram o nível 2 de maturidade, a TecnoaPARQ/CenTev da UFV, de Viçosa, e a Unitecne – Incubadora de Empresas Uniube, de Uberaba.
O Cerne é uma plataforma que visa promover a melhoria expressiva nos resultados das incubadoras de diferentes setores de atuação. Para isso, determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos-chave, que estão associados a níveis de maturidade (Cerne 1, Cerne 2, Cerne 3 e Cerne 4). Cada nível de maturidade representa um passo da incubadora em direção à melhoria contínua.
A analista do Sebrae Minas, Luisa Silva Vidigal, destaca que “a certificação Cerne é um importante instrumento para o surgimento de negócios inovadores e o fortalecimento dos ecossistemas de inovação. Com a implantação do Cerne, os ambientes de inovação passam a atuar de forma proativa na promoção do desenvolvimento sustentável, com base na inovação”.
De acordo com a Rede Mineira de Inovação (RMI), os mecanismos já contribuíram para surgimento de mais de 400 negócios em Minas Gerais. Outros 150 estão em fase de incubação, e 50 são residentes vinculados aos parques tecnológicos de Belo Horizonte, Viçosa, Itajubá, Uberaba e Santa Rita do Sapucaí.
Confira as incubadoras certificadas em Minas Gerais:
1 – Incubadora Municipal de empresas Sinhá Moreira (Prointec) – Santa Rita do Sapucaí
2 – CIAEM – Centro de Incubação de Atividades Empreendedoras – Uberlândia
3 – NIDUSTEC – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UNIFAL – Alfenas
4 – TecnoaPARQ/CenTev da UFV – Viçosa
5 – INBATEC – Incubadora de Base Tecnológica de Lavras da UFLA – Lavras
6 – Unitecne – Incubadora de Empresas Uniube – Uberaba
7 – INCIT – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá – Itajubá
8 – INCETEC – Incubadora de Empresa Mistas – Inconfidentes
9 – INEMONTES – Incubadora de Empreendimentos da Unimontes – Montes Claros
10 – FAROL Incubadora de Empresas – Patos de Minas
11 – INDETEC – Incubadora de Desenvolvimento Tecnológico da UFSJ – São João Del Rey
12 – CRITT – Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia Juiz de Fora
13 – Incubadora HABITAT – BIOMINAS – Belo Horizonte
Farol Incubadora de Patos de Minas recebe certificação
Entre as incubadoras habilitadas, a FAROL Incubadora de Empresas, ligada ao Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), conquistou a certificação Cerne 1 pela sua capacidade do ambiente de inovação. A aprovação se deu por meio de uma banca de efetividade conduzida pela entidade certificadora, representantes do Sebrae, Anprotec e da própria Farol, bem como empresários incubados e graduados.
Para o gestor de inovação do UNIPAM, Fernando Dias da Silva, a certificação da Farol Incubadora é uma conquista extremamente significativa, na medida em que consolida as atividades de apoio a empreendimentos inovadores, bem como habilita o UNIPAM a pleitear os principais editais de captação de recursos públicos. “A certificação foi muito importante para nós, porque nos permitiu rever os processos para dar continuidade aos trabalhos da Farol e ir em busca dos Cerne 2, 3 e 4”, destaca.
A Farol Incubadora surgiu com o objetivo de dar sustentabilidade a empresas nascentes, a empreendedores que tenham uma ideia e desejam transformá-la em negócio, a pesquisadores que desenvolvam pesquisas de novos produtos/serviços e que tenham como premissa a inovação tecnológica e até mesmo àquele pesquisador que desenvolveu um produto e não sabe como colocá-lo no mercado.
Fonte: SEBRAE
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