O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), publicado em parceria entre a FGV IBRE e The Conference Board (TCB), recuou 0,1% para 123,3 pontos, após seis altas consecutivas. Das oito séries do componente, seis contribuíram de forma negativa para o resultado agregado. A maior contribuição negativa veio do Indicador de Expectativas do setor de Serviços, que variou negativamente em 4,6% na margem.
O Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, também recuou em 0,1% para 101,8 pontos, no mesmo período.
“Enquanto o resultado do ICCE corrobora outros indicadores mostrando uma desaceleração no ritmo da retomada do nível de atividades no final do ano, o IACE reflete expectativas negativas em relação aos efeitos da nova onda da pandemia e do final das medidas de estímulo”, afirma Paulo Picchetti do FGV IBRE. “Apesar da perspectiva de início do processo de imunização, a dinâmica do mercado de trabalho e o desempenho do IACE indicam que os próximos meses ainda não devem registrar um ritmo mais robusto de retomada na economia brasileira”, diz Picchetti.
O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.
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Fonte: Contabilidade na TV
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