Os aumentos da inflação vêm sendo registrados desde maio de 2020, desde então o índice não para de crescer e chega perto dos 10% de aumento observados em 12 meses. Muitos cidadãos estão sendo prejudicados por esse aumento excessivo que impacta mercadorias e produtos básicos.
Muitos se questionam até quando esse índice continuará aumentado. Boa parte da população já se desespera com os preços dos alimentos em supermercados, alimentos como carne e frango foram retirados do cardápio devido à elevação dos preços.
Previsão de desaceleração do índice
Segundo as consultorias realizadas pelo Boletim Focus do Banco Centra (BC), e os prognósticos dos economistas estimam que até o fim de 2021 o percentual chegara a 8,35% já em 2022 o fechamento do índice poderá ser em 4,41%.
Todavia, para que as previsões se concretizem será necessário que pare de ocorrer a alta do dólar, além disso, será necessário que os preços das mercadorias como alimentos, combustíveis e energia sejam reduzidos.
Conforme a afirmação de Roberto Troster, especialista da Troster & Associados, existe a possibilidade de uma pequena redução do índice no próximo mês, contudo, outra elevação poderá acontecer.
Com base no especialista em economia, o índice do IPCA foi divulgado errado para menos, pelo menos nove vezes dos últimos doze anúncios. Troster ainda utilizou uma alegoria para explicar a situação da inflação, a comparou com um carro desgovernado que desce uma ladeira, quanto mais demorar para ser freado, maior será a dificuldade.
A expectativa é de que os altos índices do ano passado deixem de ser parte da conta, em outubro considerarão o índice de inflação mensal de 0,5%. Substituindo o registrado em outubro de 2020 na faixa de 0,86%.
Aumento excessivo de preços
Segundo Juliana Passabom do Itaú BBA, as mercadorias poderão passar pela desaceleração de preços. Contudo, está poderá ser bem lenta graças a inflação que deverá correr com o índice de 0,5% até o mês de agosto de 2022.
O aumento de preços incide sobre o combustível, energia, água, gás e alimentos básicos. As cestas básicas em diferentes regiões do país tiveram altas de preço e o poder aquisitivo do brasileiro já foi reduzido consideravelmente.
A estimativa é de que desde o início do ano o salário mínimo de R$1.100 tenha perdido pelo menos R$62 do seu poder de compra.
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Fonte: Jornal Contábil
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