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Nesta quarta-feira (12), o dólar apresenta uma nova queda, sendo este o segundo dia consecutivo de queda significativa da moeda americana.

Essa tendência foi impulsionada pelos resultados da inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, os quais foram mais moderados.

A desaceleração dos preços aumenta a possibilidade de queda nas taxas de juros tanto aqui quanto nos Estados Unidos, fato que encoraja os investidores a abandonarem investimentos seguros e migrarem para ativos mais arriscados.

Essa situação é favorável para investimentos em países emergentes, como o Brasil, por exemplo.

Por volta das 15h45, o dolar apresentou uma queda de 1,40%, sendo cotada a R$ 4,9368. No ponto mais baixo do dia, o dólar chegou a R$ 4,9171.

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Resultado da inflação nos EUA

Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (12) pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor (CPI) registrou um aumento de 0,1% em março em relação a fevereiro, após ter apresentado um crescimento de 0,4% no mês anterior, ajustado sazonalmente. A inflação acumulada nos últimos 12 meses atingiu a marca de 5,0%.

Embora o resultado da inflação em março tenha alimentado expectativas de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA, poderia reduzir a taxa de juros, até o momento, não há nenhuma indicação da autoridade monetária nesse sentido.

Durante a última reunião do Fed, em março, a taxa básica de juros da economia americana subiu 0,25 ponto percentual, elevando os juros para uma faixa de 4,75% a 5% ao ano, o patamar mais alto desde 2007. Este foi o nono aumento consecutivo dos juros nos EUA.

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Inflação no Brasil

Em março, o IPCA, que é o índice oficial de inflação do país, atingiu 0,71%, marcando uma desaceleração em relação a fevereiro, quando foi de 0,84%.

Esse é o menor nível registrado desde janeiro de 2021. Em março de 2022, o IPCA havia atingido 1,62%.

No acumulado do ano, o índice apresenta um aumento de 2,09%, enquanto nos últimos 12 meses, a elevação é de 4,65%, um percentual inferior aos 5,60% registrados no período anterior.

O grupo Transportes foi responsável pelo maior impacto (0,43 ponto percentual – pp) e maior variação (2,11%) no índice no mês passado.

Fonte: Jornal Contábil
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