A governadora Kathy Hochul assinou uma lei na noite de quinta-feira (15) que proíbe a venda e a fabricação de cosméticos testados em animais.
A Lei de Cosméticos Sem Crueldade, está prevista para entrar em vigor em janeiro de 2023. Linda Rosenthal, membro da Assembleia do Estado de Nova York, que patrocinou a medida, disse que “durante décadas, animais indefesos foram submetidos a experimentos cruéis e dolorosos simplesmente para a criação de produtos cosméticos”.
Linda completa dizendo que “os métodos de pesquisa evoluíram, tornando desnecessária a exigência de que os animais sejam submetidos a testes desumanos para ajudar as empresas a criar um novo rímel ou xampu”, disse.
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10 estados americanos já aderiram
Nesta semana, Nova York se tornou o décimo estado dos EUA, a aderir a lei, juntamente com Nova Jersey, Maine, Havaí, Nevada, Illinois, Maryland, Virgínia, Califórnia e Louisiana.
A Humane Society declarou que com a modernidade, não é mais necessário realizar testes em animais, atualmente as empresas podem testar seus produtos baseados em células humanas e modelagem de computador.
Ao aderir a proibição da venda e fabricação de cosméticos testados em animais Brian Shapiro, diretor do estado de Nova York em um comunicado de imprensa declarou: “Com a crescente disponibilidade de métodos de teste sem animais e milhares de ingredientes existentes, não há desculpa para continuar prejudicando os animais por causa de produtos como xampu, loção pós-barba ou rímel”.
“Agora cabe ao Congresso aprovar a Lei de Cosméticos Humanitários para criar um padrão consistente para acabar com os testes de cosméticos em animais em todo o país”, completou.
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375 empresas se comprometeram a apoiar a legislação
De acordo com a Humane Society, mais de 375 empresas se comprometeram a apoiar a legislação da lei Humane Cosmetics Act introduzida na Câmara em dezembro de 2021 que proibiria a venda e a fabricação de cosméticos testados em animais nos Estados Unidos.para uma proibição nacional, entre elas estão: Walgreens, The Body Shop, Unilever, H&M e Paula’s Choice.
De acordo com a CNN as lojas de animais de Nova York terão um ano para aderir à nova lei, e os nova-iorquinos ainda poderão comprar cães de criadores responsáveis depois que a lei entrar em vigor, de acordo com um comunicado da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais.
No Brasil, no dia 22 de novembro, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o projeto de lei da Câmara (PLC) 70/2014, que proíbe o uso de animais em pesquisas e testes para produção de cosméticos. O texto segue para a Comissão de Meio Ambiente (CMA) em decisão terminativa.
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Fonte: Jornal Contábil
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