Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para continuar recebendo o Bolsa Família, os pais terão que manter a vacinação das crianças em dia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta segunda-feira (6) que para se inscrever no programa de distribuição de rendas, a família vai ter que comprovar que os filhos menores estão sendo vacinados. Também será exigida a presença escolar. 

“O Bolsa Família volta com uma coisa importante: condicionantes. Primeiro, as crianças até 6 anos de idade vão receber R$ 150 reais a mais; segundo; as crianças têm que estar na escola, senão a mãe perde o auxílio; terceiro; a criança tem que ser vacinada, se não tiver atestado de vacina, a mãe perde o benefício; quarto, se a mãe tiver em estado de gestação, ela tem que fazer todos os exames que a medicina exige”, disse o presidente.

No período do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Auxílio Brasil que tinha substituído o Bolsa Família, deixou de exigir que as crianças frequentem as salas de aula.

Lula para deixar bem claro que a mulher grávida precisa cuidar da saúde, disse:  “tem que fazer todos os exames que a medicina exige para que ela possa ter uma criança que nasça robusta, forte e bonita como eu”, completou.

O presidente participou do evento de inauguração do Super Centro Carioca de Saúde, no bairro de Benfica, no Rio de Janeiro, com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do governador Cláudio Castro e da primeira-dama Janja. Foi neste momento, que ele aproveitou para falar do Bolsa Família.

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Sem exigência

Quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2021, decidiu substituir o Bolsa Família pelo Auxílio Brasil, permitiu que não houvesse mais a exigência da vacinação de crianças de zero a seis anos. 

A volta do Zé Gotinha

Lula durante o evento que participou no Rio de Janeiro, ressaltou a importância do acesso a especialistas em saúde, principalmente para a população mais pobre.

Lembrou do papel do SUS no combate à pandemia de Covid-19, classificando os funcionários como “verdadeiros heróis”. E não esqueceu de criticar Bolsonaro, referindo-se ao negacionismo contra as vacinas: “é responsável por mais da metade do povo que morreu”.

“Nunca tinha imaginado que um presidente da República fosse capaz de mentir descaradamente dos benefícios da vacina, envolvendo religião, envolvendo o povo mais pobre, dizendo que se as pessoas tomassem vacina virava isso ou aquilo, ou seja, não tinha mentira que não fosse contada para evitar que o povo não tomasse vacina”, observou.

Ressaltou a importância da campanha de vacinação, assim como fez a ministra da Saúde, Nísia Trindade: “É o Zé Gotinha de volta”.

Por enquanto, o Bolsa Família não mudou as regras, e continuam valendo as que foram impostas pelo Auxílio Brasil. Neste caso, as parcelas de pagamento vão continuar no valor de R$ 600, famílias com crianças de até seis anos recebem um adicional de R$ 150 mensais.

Lula finalizou dizendo que deseja que todos sejam vacinados. “Eu desejo que todo mundo cuide da vacina. Hoje, além da propaganda, é preciso convencer as pessoas. É preciso convencer o pai e a mãe que a criança tem que tomar vacina para o bem da criança, para o bem da família”.

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Fonte: Jornal Contábil
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