Uma pesquisa realizada em junho pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, com mais de 1.500 trabalhadores, revelou que 41% dos participantes da região Sudeste não possui nenhum auxílio voltado à saúde.
Em levantamento realizado pela marca no ano passado, esse índice era de 25%, ou seja, o número de trabalhadores sem auxílios nesta área aumentou 16 pontos percentuais.
Entre os demais respondentes da nova pesquisa, cerca de 16% possuem plano de saúde totalmente custeado pela empresa, outros 18% têm um plano parcialmente pago pelo local em que trabalham e 17% possuem planos pagos pela companhia, mas com coparticipação nos serviços utilizados.
Por fim, 6% pagam um plano de saúde particular ou são dependentes no plano de um familiar, e menos de 2% possuem benefícios diferentes de saúde, sendo particulares ou custeados pelas empresas.
Quando questionados se possuem pessoas próximas (familiares ou companheiros) que não têm plano ou auxílio de saúde, 53 % responderam que sim e, se possível, gostariam de incluí-los em seu próprio plano.
Quase 38% não conhecem ninguém nessa situação e apenas 9% conhecem, mas não gostariam de incluí-los em seu auxílio saúde.
“A pesquisa revelou que as empresas são as grandes facilitadoras do acesso da população a serviços de saúde, seja custeando parcialmente ou de forma integral. No entanto, muitos trabalhadores estão sem auxílios deste tipo. Isso mostra a importância da existência de soluções inovadoras que sejam acessíveis para quem contrata e que entreguem valor para quem usa”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.
Frequência de cuidados com a saúde
Quando o assunto é a realização de check-ups de saúde, o índice também piorou: 36% disseram que não realizam ou nunca fizeram a avaliação, percentual 11% maior do que em 2020.
Outros 19% dos entrevistados realizam, mas não seguem uma periodicidade específica.
Entre os que estão habituados a fazer avaliações de saúde com frequência, 23% afirmaram que vão ao médico anualmente, percentual 9% menor do que o levantamento realizado em 2020.
Outro dado que a pesquisa revelou é que 29% das pessoas não se consultaram com profissionais de saúde desde o início da pandemia, enquanto 54% realizaram consultas presenciais, 5% recorreram à telemedicina e 11% alternaram entre consultas presenciais e virtuais.
“Quando analisamos os dados, é inevitável associar o baixo índice de brasileiros que realizam check-ups à quantidade também baixa de pessoas que possuem planos de saúde. Por isso, a Ticket acredita na importância de democratizar o acesso à saúde por meio de benefícios inovadores concedidos pelas empresas. Temos feito isso por meio do nosso produto Ticket Saúde, um benefício acessível via plataforma digital, que dá acesso a consultas, tratamentos e exames em ampla rede credenciada de alta qualidade, com valores até 80% mais baratos e sem reajustes anuais para os contratantes.”, finaliza Gomes.
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Fonte: Jornal Contábil
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