Fazer compras na internet já virou um hábito do consumidor moderno. De acordo com 43° edição da Webshoppers, o Brasil teve crescimento de 29% no número de clientes virtuais em 2021, indicando um acréscimo de mais de 13 milhões em relação ao ano anterior. A perspectiva é que comprar on-line se torne ainda mais frequente na vida dos brasileiros, já que o estudo The Global Payments Report 2022 apontou que as vendas na internet vão crescer 18% ao ano até 2025 no país.
Para quem compra on-line, termos como marketplace e e-commerce são bastante comuns e embora pareçam ser a mesma coisa, possuem diferenças entre si, principalmente no que diz respeito à experiência de consumo. Conhecer a fundo esse conceitos pode ajudar muitos consumidores a escolher o melhor lugar para realizar suas compras na internet.
Como funciona o marketplace?
Ao entrar em um shopping, é possível encontrar lojas de diferentes segmentos fornecendo seus produtos. No marketplace, o consumidor tem a mesma experiência, é como se ele estivesse em um shopping virtual.
Segundo a Serasa, esse termo é utilizado para designar plataformas de compra e venda que agem como mediadoras entre o lojista, seu site e o consumidor interessado pelo produto ofertado.
Na prática, nesse modelo, o comprador acaba tendo mais variedade para encontrar produtos. Por ser um agregado de lojas, o marketplace permite ao consumidor pesquisar o mesmo item em mais de um fornecedor, analisando valores, tamanhos e demais características antes de realizar a compra.
Além disso, essas plataformas também acabam fornecendo oportunidades de desconto. Isso porque, alguns marketplaces possuem parceria com site de cupom de desconto. Esses portais costumam divulgar os códigos de desconto de forma descomplicada, facilitando o acesso do consumidor a promoções em produtos no markeplaces.
Entenda o que é o e-commerce
Se o marketplace é um shopping virtual, pode-se dizer que o e-commerce é a loja. De acordo com o Serasa, esse modelo é uma simulação de uma loja física no ambiente virtual. Toda e qualquer empresa que forneça um produto pode ter um e-commerce em forma de site, aplicativo ou mesmo uma plataforma.
Nessa modalidade, é o empreendedor que gere toda a loja virtual, tendo controle do estoque, catálogo, preços e entrega. Em alguns casos, ele pode contar com auxílio de serviços terceirizados nesse trabalho, mas não há intermediários no processo de venda.
Cabe ressaltar que, embora não seja uma loja física, o e-commerce também exige uma série de etapas que podem ajudar a tornar a experiência do consumidor mais positiva. Nesse modelo, é comum que as lojas apostem em fotos, vídeos, descrições dos produtos de forma detalhada, informações sobre as transportadoras que farão a entrega, detalhes sobre formas de pagamento e políticas sobre troca e devolução dos itens.
Alguns e-commerces fornecem na página inicial informações que podem proporcionar mais benefícios ao consumidor. Lançamentos, promoções, descontos e novidades da marca costumam ser exibidas em banners para facilitar o acesso do comprador. Mas cabe ressaltar que, assim como no marketplace, eles também podem ter parceria com sites de cupons de desconto.
Uma mesma empresa pode ter um e-commerce para exibir apenas os seus produtos e também anunciar os mesmos itens em um marketplace para expandir as vendas.
Diferenças entre marketplace e e-commerce
Para quem compra on-line, a escolha do marketplace ou e-commerce pode ser decisiva para o processo de compra, isso porque os dois modelos apresentam diferenças entre si.
Uma delas é a variedade de produtos. Sendo o marketplace como um shopping virtual, o consumidor pode navegar por diferentes lojas até decidir por alguma. No e-commerce, isso não ocorre, pois é apenas um fornecedor trabalhando para a venda daquele produto.
Esse aspecto, no entanto, também pode influenciar no valor do item. Isso porque, algumas marcas atuam nos dois modelos de venda on-line e, devido à taxa que precisam pagar ao portal que divulga e opera todo o processo, o preço do produto pode acabar ficando mais caro do que no e-commerce.
Outro aspecto que diferencia os dois é a operação logística. Quando uma loja se cadastra em um marketplace, quem fica responsável pelo processo de venda e por toda experiência do consumidor é o portal e não o fornecedor. Ou seja, é o marketplace que faz contato direto com o comprador, do atendimento ao cadastro, pagamento, entrega e pós-venda.
No e-commerce, é o próprio fornecedor que lida com todos esses processos, o que pode tornar a experiência de consumo mais exclusiva e personalizada, dependendo da postura da loja escolhida.
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Fonte: Jornal Contábil
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