Por Luciana Melo Costa
Comunicação CFC
Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (dia 23), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) elegeu os novos representantes que estarão à frente da entidade no período de 2022 a 2025. O novo Conselho Diretor passa a ser integrado por cinco titulares e três suplentes. Para essa nova composição, a entidade teve que realizar, pela primeira vez na história do Movimento, mudanças no respectivo estatuto.
A primeira alteração, realizada no artigo nono, referem-se ao número de membros do Conselho Diretor. A iniciativa foi motivada pela necessidade de ampliar a representatividade feminina, visto que na gestão passada todos os diretores eram homens. “Essa proposta vem no sentido de dar maior amplitude da diretoria e, principalmente, para que a gente possa fazer a inclusão de uma maior participação feminina. Isso é uma coisa que a gente defende, cobra, e temos que ser o exemplo”, disse o diretor do MCCE, Luciano Santos.
O conselheiro do CFC, Haroldo Santos Filho, reeleito diretor do MCCE, foi um dos condutores do pleito, juntamente com o diretor Melillo Dinis do Nascimento, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CNBB, também reeleito.
A nova composição do Conselho Diretor do MCCE ficou da seguinte forma. Entre os membros titulares: Haroldo Santos Filho, do CFC, Melillo Dinis do Nascimento, da CNBB, Luciano Santos, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Jovita J. Rosa, do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), e Luciana Bauer, da Associação de Juízes para a Democracia (AJD).
Entre os suplentes estão: Tânia Fernanda Prado Pereira, da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, Larissa Amaral, da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e Inácio Guedes, do Comitê de Combate à Corrupção do Amazonas.
Outra razão apontada para a mudança estatutária foi a necessidade de prevenção dos casos de vacância. Para isso, foi alterada a redação do artigo 11. Na última gestão dois de três membros do Conselho Fiscal deixaram os cargos, em virtude de morte e questões de foro pessoal. As propostas foram aceitas por aclamação.
A nova composição do Conselho Fiscal do MCCE ficou da seguinte forma. Entre os membros titulares: Benvindo Coutinho Soares, do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Wilson Reis, da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e Ivanilde Fabrette, do Conselho Federal de Farmácia (CFF).
Entre os suplentes estão: Dão Real, do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Givanilson Porfirio da Silva, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e um representante do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea)
Durante a reunião também discutidos assuntos como a necessidade de acompanhamento das trocas partidárias, vigente desde o dias 3 de março a 1º de abril deste ano, a ADI nº ADI 6630 (ADI da Lei da Ficha Limpa), que trata sobre a concessão de liminar, pelo STF, cuja decisão suspendeu a expressão que prevê o prazo de 8 anos de inelegibilidade após o cumprimento da pena, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, o Projeto de Lei que tratada alteração do Código Eleitor, a promoção realizada pelo MCCE do calendário eleitoral deste ano, entre outras coisas.
A reunião foi realizada da sede do CFC, na modalidade híbrida, e contou com a participação de doze entidades integrantes do MCCE.
Fonte: CFC.org.br
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