Nesta quinta-feira (19), o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva justamente com o ministro da educação Camilo Santana, participaram de uma reunião com reitores das universidades federais do país e dos institutos federais de ensino, no Palácio do Planalto.
Após a reunião, o ministro da educação anunciou medidas que serão prioritárias para o ministério, como a recuperação orçamentária, reajuste de bolsas, evasão de universitários, assistência estudantil, retomada de obras, avaliação de abertura de vagas e a autonomia das instituições.
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Evasão de estudantes e retomada das obras
Uma das ações prioritárias, segundo o ministro do MEC, é o combate à evasão de estudantes universitários, segundo ele é preciso discutir muito sobre o assunto, pois a evasão está muito alta.
O ministro destaca que segundo o Censo da Educação Superior, 54% dos alunos de universidades públicas e gratuitas abandonam os estudos.
Santana também falou com relação a retomada das obras, ele fez uma atualização do número de obras em andamento em instituições de ensino no país.
Segundo ele hoje no Brasil, existem 256 obras paralisadas nas universidades e 76 obras paralisadas nos institutos federais, e também 3.700 obras do FNDE, que incluem creches e escolas.
Camilo também destacou que só será possível reconstruir a educação do país, principalmente a publica, com “muita união, com diálogo e respeito”, disse Santana ao destacar a participação do presidente da Andifes e do presidente do Conif.
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Reajuste de bolsas
Santana pontuou, que nos últimos quatros anos as universidades e institutos federais sofreram muito, com cortes orçamentários, falta de reajuste das bolsas e falta de diálogo.
De acordo com o ministro, o reajuste das bolsas já está autorizado pelo presidente, segundo ele os ajustes necessários está sendo feito junto com a Capes e o CNPq.
Ele afirma que os reajustes serão unificados e logo ser anunciado pelo presidente. Há 10 anos as bolsas de pesquisa estão sem correção, o ultimo reajuste foi em 2013, e segundo a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), o valor das bolsas sofreram perda de 75% no poder de compra em comparação a esse ano.
A ANPG, ressalta que os auxílios com valores atualizados deveriam ser de R$ 2,6 mil para mestrado e R$ 3,8 mil para doutorado, mas são de R$ 1,5 mil e R$ 2,2 mil, com isso a associação defende um reajuste de 40% para as bolsas.
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Fonte: Jornal Contábil
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