No mundo globalizado o recurso está cada dia mais escasso, e a busca de manter a atividade econômica das pequenas empresas se torna um dilema, onde de um lado há um gestor empresarial com limitações de conhecimentos que visa se adequar ao mercado, e do outro lado há uma clientela onde procura consumir bens e serviços, mas sua avaliação é puramente PREÇO BAIXO.
Sabemos que estamos atravessando um período bastante crítico, se levarmos em consideração que estamos em CRISE ECONÔMICA, sem emprego, sem dinheiro circulando no mercado, com poupança baixa, e agravos sociais desprovidos de recurso públicos para manter a sua posição que sabemos das dificuldades e das prerrogativas declinantes que dificultam a vida dos munícipes.
Façamos, portanto uma breve reflexão, estamos em períodos especiais onde não há recurso público disponível, e o mundo tem uma economia globalizada, ou seja, os países não tem barreira comercial, ou seja, os produtos industrializados dos países irmãos derivados de tratados comerciais (BRICS, MERCOSUL, ALCA, e demais) têm customização compatível, e como o Brasil tem características de economia primária, ou seja, extrativa, agrícola, e similares, tem cota de exportação.
É oportuno saber que muitas das empresas brasileiras tiveram sua falência e outras em negociação financeira judicial, por precificarem suas mercadorias e serviços com valores superiores aos produtos de muitas mercadorias importadas da CHINA e países sob sua jurisdição.
A pequena empresa no Brasil foi constituída sem levar em consideração a produtos de bens e serviços destinados ao mercado externo, e se limita somente ao mercado interno e esse fato denota sua sobrevivência, mesmo aquelas que buscam o ATACAREJO (atacado e varejo), mas sabem que sua sustentabilidade e continuidade dependem ainda de diversas variáveis.
Chegamos ao nível em que mesmo as REFORMAS aprovadas e em andamento não garantem a manutenção dessas pequenas empresas, que tentam fazer “mágica” para se equilibrar no mercado.
A PEA (população economicamente ativa) brasileira está sem emprego, inadimplente e com dificuldade de aposentadoria, já que o mercado demonstra fragilidade na sua recolocação por motivos alhures desde a sua capacitação e qualificação motivado por uma educação desprovida de qualidade e saúde similar, comprovando o grande fosso em que se encontra essa sociedade.
O investidor que ainda resiste tenta reduzir seus custos e despesas e encontra a FOLHA como melhor solução perdendo capital humano, e o substituindo por máquinas e robôs com a inteligência artificial, comprovando que a massa demitida é sistemática, ou seja, não tem reposição.
PEQUENA EMPRESA
A pequena empresa, mesmo inserida no Sistema Simples Nacional, tem o menor impacto tributário e tem possibilidade de maior lucratividade e podendo crescer rapidamente.
O SEBRAE informa que das 5(cinco) mil empresas abertas no Sistema do Simples Nacional, só 10% (dez por cento) sobrevivem após decorrido cinco anos, o que podemos constatar que o problema é GESTÃO profissional.
Após pesquisa nesse universo, constatamos que:
- Ausência de um Planejamento Empresarial;
- Ausência de Controle de Estoques;
- Ausência de Custos e Despesas;
- Ausência de análise e aferição dos Demonstrativos;
- Ausência de uma análise S W O T;
- Ausência de comparação de CUSTOMIZAÇÃO e PRECIFICAÇÃO;
- Ausência de um Planejamento Financeiro, focado no Fluxo de Caixa;
- Ausência de foco no Mercado Externo;
- Ausência de Análise do ROI
- Ausência de análise do Pay Back e Pay Out;
- Ausência de análise do giro dos estoques;
- Limitação do Gestor e Profissionais.
- Tributação com base no faturamento bruto;
- Leque de produtos e serviços limitados;
- Ausência de certificação de seus produtos e serviços.
A busca de regularização e normatização dessas empresas não deve se restringir somente a sua documentação legal de constituição e sim a elaboração de controles gerenciais e necessários.
Agregado as dificuldades citadas, temos o aparelhamento tributário estabelecido para o cumprimento das obrigações tributárias, que apesar de percentual ser mínima, por sua exigibilidade periódica suga o capital circulante desses pequenos contribuintes, mas todos devem contribuir conforme sua condição.
GESTÃO EMPRESARIAL
Em face ao citado anteriormente adicionado as variáveis o pequeno contribuinte representado pelas empresas assistidas pelo Sistema Simples, estão passando por um momento de grande dificuldade, já que na CRISE ECONÔMICA, são as que mais sentem na ponta do seguimento de sua localização, mesmo porque visa se manter com sua lucratividade.
O grande problema do pequeno empreendedor é a necessidade de condições para suprir seu orçamento que exige menor tempo de contenção e sua morosidade poderá implicar em maiores perdas.
Por outro lado temos um GESTOR desprovido de sua capacitação e qualificação necessária para o exercício dessa nova atividade econômica, não sabe que o hiato temporal para essa atividade é no mínimo CINCO anos e nesse ínterim deve perseverar, sentindo os obstáculos normais do sistema e de sua aclimatação.
É fato que o GESTOR precisa de conhecimentos técnicos que lhe conceda os RECURSOS necessários o que denotam tempo e assimilação dos ensinamentos aprendidos para sua transformação na aplicação prática.
Uma das principais temáticas que devem aprender é separar sua VIDA da vida do empreendimento estabelecido, e jamais cometer enganos que podem vitima-lo facilmente, tais como:
- Controle dos recursos financeiros (Caixa, Bancos) não deve se misturar com os de seus sócios ou titular;
- Manter um Planejamento Empresarial que traduza a sua realidade;
- Evitar sonhos e pirotecnias lúdicas que só atrapalha;
- Entender que o trabalho árduo é fundamental;
- Buscar de todas as formas probas, lícitas, reais e vorazes para controlar o seu negócio (empreendimento);
- Evitar misturar seu patrimônio pessoal com o patrimônio da empresa constituída;.
- Ter transparência de CONTROLE interno de suas ações e atitudes.
Se um CURSO lhe oferecer condições para sua melhoria que o faça, mas sempre buscando o fator Custo X Benefício, pois a realidade lhe cobra e o preço de seu investimento deve gerar resultados positivos.
Entender que o TEMPO é seu maior inimigo, e deve ser tratado com bastante seriedade, pois esse CAPITAL é irreversível.
PROFISSIONAL
Na sua jovialidade, mesmo no seu curso de técnico, graduação ou mesmo em alguns casos na pós-graduação, apesar de sermos alertados pelos MESTRES sobre a necessidade de leitura e estudos sobre o material de cada disciplina, achamos que a aprovação com notas satisfatórias é o suficiente, mas ao longo do tempo quando nos sentimos no campo de trabalho, onde se faz necessário à aplicação dos recursos, tais como:
- Habilidade;
- Competência;
- Eixo Prático;
- Idiomas;
- Criatividade;
- Generalidades;
- Tecnologia da Informação
- Inteligência Artificial;
- Relações Humanas
- E DEMAIS
Nós, sentimos que aquele TEMPO desperdiçado, tem um elevado preço, e pensamos que esse investimento poderia ser melhor aproveitado, tirando dúvidas e questionamentos que só agora nos deparamos.
É fácil observar que as oportunidades perdidas, o tempo desperdiçado, o investimento aplicado nas parcelas do curso, tem um valor incalculável, mas só sentimos quando nos vemos diante do problema.
Vejamos a empresa precisa de faturamento, com vendas á vista que possam ser convertidas em capital circulante necessário para a sustentabilidade e continuidade do empreendimento.
Agora podemos entender que TUDO NA VIDA TEM UM PREÇO, e que o TEMPO É IRREVERSÍVEL, pois a água de um rio dificilmente passa pelo mesmo lugar em sua movimentação, já que todos se direcionam para o mar.
Nesse momento lhe vem uma lembrança quando o (a) MESTRE lhe aconselhava para LER, ESTUDAR e QUESTIONAR, tirando as dúvidas para melhor compreensão dos fatos.
Mas a VIDA segue com sua existência e seu CAPITAL investido, ou seja, depende somente de você o destino com futuro promissor, pois no esforço no custeio dos recursos se aplicados racionalmente lhe trará bons ventos.
Sabemos que não é fácil, mas se não houver a diferença, a VIDA se torna monótona e talvez perca a sua graça, já que o nosso tempo é breve, daí entender que sua aplicação racional é aconselhável.
CONCLUSÃO
Em nossa para a elaboração de todos os nossos artigos publicados, levamos em consideração um livro básico A BIBLIA SAGRADA, pois nela contem tudo quando o ser humano deve saber, mas entendemos que sua linguagem não é tão fácil de ser interpretada, mas aí também é um apelo a sua melhoria necessária expandindo a sua expertise, elevando a sua capacitação e qualificação para qualquer exercício de qualquer atividade laboral.
Em seguida aconselhamos a leitura de entendimento dos livros a seguir relacionados:
- O IDIOTA de Fiódor M. Dostoievsky;
- CRIME E CASTIGO de Fiódor M. Dostoievsky;
- OS DEMÔNIOS de Fiódor M. Dostoievsky
Aprendemos que na VIDA TUDO TEM UM PREÇO, o problema é que muitas vezes não podemos pagar esse preço, mas sabemos que devemos utilizar toda nossa SAPIÊNCIA para fazer a diferença que gere resultados positivos, MAS considerando a probicidade e licitude de nossas ações e atitudes.
Sabemos que nossos escritos são limitados, e que merecem adendos de qualquer um que assim deseje, mas não podemos nos OMITIR de expressarmos nossa opinião, POIS há leitores que comungam com nossos intentos.
Nessa oportunidade, pedimos a sua consideração aos escritos formulados, pois o fazemos com certa sapiência, mas com humildade de entender que NADA SABEMOS, pois SOMOS ETERNOS ESTUDANTES.
“Devemos entender que na TERRA em sua movimentação somos só passageiro, NADA SOMOS, e feliz aquele que deixa saudade”. (Elenito Elias da Costa e Levy da Costa Sales).
AUTORES: ELENITO ELIAS DA COSTA, contador, auditor, consultor, vice- presidente da APROCON/CE, pesquisador, escritor, professor universitário, palestrante, só um ser humano.
LEVY DA COSTA SALES, estudante, meu Neto de dois anos, inteligente, só um ser humano.
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Fonte: Jornal Contábil
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