O ministro da Economia, Paulo Guedes, entra em férias antecipadas do cargo e não volta mais para assumir a pasta, a partir de hoje sexta-feira 16/12, a partir de hoje quem assume é Marcelo Guaranys. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
O período de férias de Guedes vai além de 31 de dezembro, porém, o ministro receberá pelos 15 dias restantes, pois ele tem o direito a férias. Guedes ainda receberá o salário de R$ 31 mil por mais seis meses, isso porque, neste período, ele não poderá retornar à iniciativa privada, o chamado período de quarentena.
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Guedes nega que Brasil está quebrado
Neste domingo, 11/12, o ministro negou que o país esteja quebrado, onde o ministério chegou a emitir uma nota para rebater críticas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Lula afirmou que o Brasil está quebrado, em resposta o ministério da economia diz que essas são “declarações infundadas”. A nota emitida cita diversos feitos do governo de Jair Bolsonaro (PL).
O texto elaborado pelo ministério diz que “As declarações de que o Estado Brasileiro está ‘quebrado’ não são compatíveis com a realidade.” Em nota, o ministério cita o PIB como exemplo e declara que o governo Bolsonaro será o primeiro a encerrar o mandato com endividamento em queda.
“A Dívida Bruta do Governo Geral deverá terminar o ano representando 74% do Produto Interno Bruto (PIB) e superávit primário de R$ 23,4 bilhões, o primeiro desde 2013. Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda: em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%. Demais países emergentes e desenvolvidos têm projeções de crescimento de dívida entre 10,6 pontos e 8,5 pontos percentuais, respectivamente, em comparação com as taxas observadas antes da pandemia.”
“Governos anteriores ampliaram a relação dívida/PIB em quase 20 pontos do PIB sem enfrentar pandemias ou guerras como a vista no Leste Europeu, sem que esses recursos se traduzissem em efetiva melhora na qualidade de vida da população”, destaca o texto.
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Desmembramento do Ministério da Economia
No futuro governo de Lula, o ministério da economia será desmembrado, em pelo menos três pastas:
- Fazenda: que será comandada pelo ex-prefeito e ex-ministro Fernando Haddad
- Planejamento, e Desenvolvimento
- Indústria e Comércio Exterior (Mdic)
O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), anunciou o fim do “super Ministério” criado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo já anunciou que o BNDES e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos farão parte do ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior.
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ministro da Fazenda. O futuro ministro ainda deverá indicar dois ou três nomes de pessoas para integrar sua equipe. “Quero compor uma equipe plural. Não quero uma escola de pensamento comandando a economia” afirmou Haddad.
As duas outras pastas, ainda não tem ministros definidos, Haddad disse que “sugeriu” nomes a Lula para o Planejamento, mas caberá ao presidente eleito fazer a escolha e o anúncio oficial do nome.
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Fonte: Jornal Contábil
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