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O mercado financeiro no Brasil se adaptou muito rapidamente ao PIX, tornando este, em pouco mais de um ano desde sua implantação, o meio de pagamento mais utilizado por pessoas físicas. No mercado B2B o cenário é outro. Ainda são muito utilizados como meios de pagamentos o boleto tradicional, além de transações via DOC, TED e depósito em conta, soluções que para muitos parecem já obsoletas. Porém, com o avanço de novas modalidades digitais, esse cenário vem se modificando.

Diversas empresas já estão buscando soluções híbridas, que trazem como benefício o aumento das taxas de conclusão de pagamento dos seus clientes, como o uso de cartão de crédito, principalmente quando pensamos em cobranças recorrentes, e o uso do PIX como uma possibilidade integrada ao boleto, oferecendo opções de pagamento tradicional ou via QR Code.

Para se ter ideia, de acordo com dados do BACEN, no universo business no ano passado já eram 7,9 milhões de empresas cadastradas no sistema financeiro (SFN) para utilizar o PIX em suas movimentações, o que corresponde a 55% do total. Comprovando o movimento de migração para o novo sistema, as transações P2B (entre pessoas e empresas) estão em crescimento desde seu lançamento; só em outubro de 2021, foram registradas mais de 150 milhões. Já o volume de transações B2B atingiu a marca de 25 milhões ao mês, equivalente a 3% da quantidade total de transações neste nicho de mercado. Pensando em valores, isso representa 35% do total movimentado pelo setor empresarial.

Hoje, existem diversas soluções disponíveis no mercado para a adaptação das empresas a um novo cenário de pagamentos. Já existem hoje no mercado plataformas unificadas de meios de pagamento, que possibilitam desde transações tradicionais de TED, DOC e boleto, até a parametrização de QR codes em arquivos de cobrança e pagamentos, além de soluções de gateway de pagamentos para uso de cartão de crédito.

Migração acontece em processo contínuo

Para avaliar qual o meio de pagamento disponível hoje mais adequado ao seu negócio é necessário analisar o cenário completo, que vai além do modelo que a empresa deseja implantar, mas precisa estar de acordo com o modelo ideal dos seus clientes finais. Por exemplo, se uma empresa é fornecedora de itens para o comércio, precisa-se analisar a maturidade desse mercado. Muitos pequenos varejistas ainda possuem receio de novas tecnologias e preferem atuar em um modelo mais tradicional. Essa análise irá determinar qual é o melhor modelo de cobrança e oferta de meios de pagamento.

Boleto híbrido une modernidade e tradição

Podemos esperar que o Bolepix – solução de modelo híbrido de pagamento criada pela Finnet – ultrapasse o uso do convencional boleto somente com código de barras, mas não é um processo rápido como foi para pessoa física, já que requer, principalmente, uma mudança de cultura do mercado corporativo.

Na empresa, os clientes têm demonstrado especial interesse pelo Bolepix, que traz como vantagem o pagamento instantâneo – ou seja, o dinheiro entra na conta da empresa imediatamente, diferente do que ocorre com o boleto que tem um prazo maior para compensação. Além disso, o novo recurso mantém a facilidade da conciliação bancária que a estrutura de boletos já possui.

Pode-se dizer, portanto, que as soluções que aliam a rapidez do PIX com a estrutura de conciliação já existente do boleto, vem sendo cada vez mais bem vistas pelas empresas, pois garantem baixo investimento e agilidade nos processos.

Por Diana Costa, Gestora Comercial da Finnet

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Fonte: Jornal Contábil
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