Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Nesta quarta-feira (21), o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), desistiu da indicação do delegado Edmar Camata para a chefia da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

A motivação da desistencia de Dino, foi motivada após polêmicas que surgiram devido a postagens de Camata em suas redes sociais, onde Camata declarou apoio a operação Lava Jato e prisão do presidente eleito Lula. 

Após mudar seus planos, Dino anunciou que o chefe da corporação será o policial rodoviário Antônio Fernando Oliveira.  

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Explicações

Dino explicou a mudança de decisão da seguinte forma: “Em relação a posições dele pretéritas sobre lava jato, Sérgio Moro, Dallagnol, sim, claro [que houve pesquisa], mas volto a dizer, não é um critério, mas aí a questão é que houve uma postagem particular e outras, enfim, realmente não é um julgamento sobre o que ele achava em 2017 e 2018, porque realmente não é um critério, a meu ver, determinante, mas em face da polêmica, é claro, que ele no futuro não reuniria condições para se dedicar como nós gostaríamos”, declarou Dino.

Dino disse que já sabia da oposição de Camata e que esse não foi o motivo, mas sim uma postagem especifica. 

“Eu tinha conhecimento da posição política dele, mas o teor de certas postagens, não. Quanto à posição política geral, sim. Quanto ao teor de determinada postagem, não. Porque é feita uma pesquisa e não houve o exame de uma determinada postagem. Agora quanto a posição política dele e de outros tantos, claro que havia ciência”, disse Dino.

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Antônio Fernando Oliveira

Antônio Fernando Oliveira, é o novo escolhido para ser chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Antônio tem 56 anos e é advogado, policial rodoviário federal, pós-graduado em direito tributário e mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL).

Dino também fez outros anuncios, como:

  • Secretaria Nacional de Assuntos Legislativos: deputado Elias Vaz (PSB-GO);
  • Secretaria Nacional de Políticas Penais: Coronel Nivaldo Cesar Restivo, da Polícia Militar de São Paulo;
  • Secretaria nacional de Política sobre Drogas: Marta Rodrigues de Assis Machado;
  • Secretaria Nacional de Segurança Pública: deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE);
  • Diretoria de Promoção de Direitos: Roseli Faria. Economista, servidora e integrante da Coalização Direitos Valem Mais;
  • Diretoria de Acesso à Justiça: Jonatan Galvão. Advogado pela Universidade Federal do Maranhão, estado onde foi secretário-adjunto de Direitos Humanos.

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Fonte: Jornal Contábil
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