Levantamento da organização ‘National Woman´s Business Council — NWBC, feito em 2017, mostrou que 31% das empresas norte-americanas pertencem a mulheres. Uma em cada cinco tem receita superior a um US$ 1 milhão. Na geração de empregos, as empresas com comando feminino responderam por mais da metade das vagas em 2017, chegando a 8,3 milhões de funcionários
O mapa recente do Instituto de Desenvolvimento para Empreendedorismo do Conselho Nacional de Mulheres Proprietárias de Empresas (livre tradução para National Woman´s Business Council — NWBC), revelou um pouco sobre a realidade feminina no empreendedorismo americano. Dados do Itamaraty mostram que já são quase 10 mil micro e pequenas empresas de brasileiros nos Estados Unidos.
As mulheres brasileiras empreendedoras não se intimidam, internacionalizam e administram com coragem empreendimentos na terra do tio Sam. Para a especialista em negócios e contabilidade nos Estados Unidos, Lyla Chirico, que dirige o escritório de contabilidade Elo Enterprises na Flórida e tem mais de 10 mulheres em seu time, as empresárias brasileiras que apostam no mercado americano tem um perfil ousado.
Aumentou o número de mulheres que abrem empresas aqui nos EUA. Ao longo dos mais de 15 anos que atuamos na abertura e suporte de negócios aqui na Flórida, pude acompanhar de perto o desempenho destas mulheres empreendedoras. Não é fácil conciliar a jornada em casa, o trabalho, os filhos à vida imigrante. Os negócios vão desde franquias até empreendimentos em tecnologia. A criatividade da mulher brasileira é bem-vinda no mercado americano”, explica a empresária que conta com suporte de 10 funcionárias em seu escritório.
A especialista em negócios e contadora também explica que existem incentivos financeiros americanos a mulheres proprietárias de negócios. “Há um orçamento utilizado para facilitar empréstimos através do SBA e também podem ser dedicados exclusivamente à contratação de provedores que atendem este critério ao Governo. Ainda que estes incentivos sejam aplicados às mulheres americanas, também notamos que empreendedoras brasileiras, naturalizadas americanas, já estão se beneficiando deles”, explica Lyla Chirico.
Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros com dados do governo americano e do Itamaraty revelou em 2017 que a comunidade brasileira nos Estados Unidos está mais integrada do que a média dos outros imigrantes no país, é mais qualificada e ganha melhor até do que os próprios americanos. Os dados compõem o livro “Brasileiros nos Estados Unidos: Meio Século Refazendo a América (1960-2010)” lançado em 2017 pelos pesquisadores Álvaro de Castro e Lima e Alanni Barbosa de Castro.
De acordo com o estudo, as brasileiras apresentam o mesmo perfil de renda, ganhando mais do que todas as trabalhadoras imigrantes (US$ 35.295 para as brasileiras, US$ 32.572 para as outras imigrantes) e menos do que as mulheres nativas americanas (US$ 39.833).
O American Community Survey – ACS divulgou que a Flórida é o estado que mais concentra empreendedores brasileiros, com uma média nacional de 36%. Mas o que as mulheres que empreendem neste estado americano dizem sobre essa realidade? Conheça algumas brasileiras que estão fazendo a diferença na economia americana e alcançando sucesso. Patrícia Álvares, corretora de imóveis, 57 anos.
Braso-americana radicada na Flórida, Patrícia é corretora de imóveis licenciada no estado da Flórida desde 1998. Somente nos últimos cinco anos, participou da venda de quase 200 imóveis na região de Orlando, inclusive como vendedora exclusiva de um resort de férias muito popular na cidade. Patrícia é a responsável pela venda exclusiva de imóveis na Flórida a outros brasileiros e coleciona histórias felizes.
“Costumo dizer que os EUA são a terra das oportunidades! E como tal, as portas estão abertas para quem se dispuser a trabalhar com afinco e foco. A mulher estrangeira encontra aqui um mercado aberto e favorável ao empreendedorismo em praticamente todos os ramos. Muitas de minhas clientes que compram casas na Flórida já são mulheres de sucesso no Brasil. Elas não dependem mais de marido e filhos para comprar seu imóvel aqui nos Estados Unidos. É uma mudança e tanto no perfil de compradores de imóveis por aqui”, explica Patrícia. Thifani Neves, empresária, 37 anos.
Atualmente está à frente do maior restaurante brasileiro localizado próximo aos parques da DisneyWorld em Orlando. Ela conta que planejou a vinda para os EUA e que a acolhida no país norte-americano foi totalmente diferente do que pensava. “Meu planejamento de negócios era para estar funcionando em seis meses, levei um ano a mais. As licenças, as leis, e todo o processo são totalmente diferentes do que outros brasileiros contam na internet. É preciso buscar suporte qualificado e fugir das dicas online de blogueiros e influencers que estão bem longe da realidade”, alerta a empresária brasileira.
O maior desafio, de acordo com a empresária, é a jornada dupla entre trabalho e casa. Thifani conta que a principal dica a empreendores que desejam apostar no mercado americano é começar devagar. “Considere que nos primeiros cinco anos você deverá ser a principal mão-de-obra em seu próprio negócio. Aqui encontrar e contratar profissionais é bem mais complicado que no Brasil. Começar pequeno sem querer aplicar a mesma estratégia que se tinha no Brasil é um passo enorme e positivo”.
Com mais de 15 anos de experiência no mercado americano, um atendimento personalizado e especializado em empresários estrangeiros a Elo Enterprises oferece diversos serviços baseados na consultoria, contabilidade empresarial e na abertura de empresa nos Estados Unidos.
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Fonte: Jornal Contábil
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