Nenhuma empresa em situação legal no Brasil pode descartar qualquer tipo de lixo sem cuidados prévios. Graças ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei Federal 12.305/2010 do Ministério do Meio Ambiente), órgão públicos, sociedade civil e empresas devem compartilhar responsabilidades sobre os descartes de resíduos sólidos em todas as etapas do ciclo produtivo.
Mas, o que talvez algumas empresas ainda não saibam é que os resultados de uma boa gestão de resíduos sólidos trazem vantagens financeiras que vão além do cumprimento das leis ambientais e dos benefícios comerciais do marketing verde.
Lixo valioso
A redução dos impactos ambientais e a reutilização dos restos de produção industriais são uma tendência global que move pesquisadores, cientistas e enormes centros de desenvolvimentos.
Algumas soluções notáveis dentro do gerenciamento de resíduos sólidos com resultados notáveis merecem menção. Desde 2007, a titânica rede de fast food McDonald’s consegue transformar o óleo usado de suas inúmeras fritadeiras em um biodiesel que abastece a frota de caminhões da empresa.
No Brasil, a Ypióca conseguiu reaproveitar o bagaço da cana gerado na produção de sua famosa aguardente em papelão e também em combustível para uma usina termoelétrica que fornece energia para a própria fábrica.
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E não é necessário ser uma gigante de seu setor para conseguir lucrar com o lixo derivado das atividades produtivas da empresa. No Rio Grande do Sul, cerca de 44 empresas destinam seus resíduos sólidos para um projeto do Sesc realizado na Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro. Esse material dá origem a bolsas, mochilas e sacolas fabricados pelos detentos que aprendem um novo ofício enquanto seus produtos são comercializados nas feiras municipais do Sesc.
Praticamente qualquer empresa pode avaliar os resultados da gestão de resíduos sólidos de sua atividade e observar se o material que antes seria descartado pode ser comercializado.
A VG Resíduos, startup de gestão de resíduos sólidos, soube explorar essa oportunidade e criou uma plataforma de compra e venda de resíduos industriais batizada de Mercado de Resíduos. Atualmente, é possível anunciar o material em uma espécie de leilão em que tratadores especializados e certificados negociam os valores para compra.
Guilherme Gusman, sócio da VG Resíduos explica a dinâmica dessas oportunidades de negócios e lucros: “Nossa plataforma é capaz de gerar uma redução média de 20% nos custos da destinação de resíduos das empresas através da venda de resíduos na plataforma Mercado de Resíduos. Tivemos um caso, por exemplo, em que uma empresa que pagava R$900 mensais para destinar paletes de madeira e encontramos um comprador que paga R$300,00 pelo material. A redução das despesas mais o lucro da venda resultaram em uma economia de R$1200,00 por mês”.
A gama de produtos que podem ser reaproveitados como matérias-primas em processos produtivos é enorme: além dos tradicionais materiais recicláveis como alumínio, plástico, vidro e metais, componentes eletrônicos, tecidos, borrachas, entre outros, até mesmo restos de alimentos orgânicos podem passar por processos de compostagem orgânica em escala industrial para compor fertilizantes.
Nada se perde no mercado de resíduos e vale a pena verificar se dentro das caçambas e latas de lixo de uma empresa há oportunidades de ganhos reais em médio e longo prazo.
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Fonte: Jornal Contábil
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