Nome sujo: veja 5 dicas para sair da inadimplência 

Como bem se sabe, uma boa parcela da população brasileira está em inadimplência, situação esta mais conhecida pelo termo “nome sujo”. Conforme o SPC Brasil, 4 em cada 10 cidadãos possuem restrições no CPF, isto é, a condição de negativa já é uma realidade das conjunturas sociais do país. 

Em geral, sujeitos que estão nessa condição, representam para o mercado aqueles que não arcam com suas dívidas, ou seja, sob ótica das instituições credoras “negativado” é sinônimo de mal pagador. No entanto, é importante destacar que o descontrole financeiro não é o único fator que indica o cenário de negativados do país, até porque, estamos falando de um problema social.

Como previamente dito, não é “um ou outro” brasileiro que está com o nome sujo, são milhares de cidadãos que enfrentam a inadimplência no país. Portanto, são vários os motivos que desembocam nas referidas conjunturas, cabendo destaque para fatores como o desemprego, e uma baixa renda familiar, além da desigualdade social que assola o país a tempos. 

No entanto, o intuito deste artigo é apresentar estratégias que podem ajudar o cidadão a contornar esse cenário, e promover uma boa organização financeira. Em suma, conseguir sair da inadimplência, além de ser um verdadeiro remédio para a saúde mental, cria uma boa reputação para o consumidor no mercado de crédito.

Como saber que estou negativado?

Atualmente existem diversos canais que oferecem a consulta gratuita do CPF. Através dos meios digitais já é possível saber quais dívidas estão no seu nome, e qual é sua reputação no mercado. 

Dentre as opções disponíveis na rede, a mais famosa é a Serasa, onde é possível consultar o score, conferir o histórico de dívidas, pendências em aberto, entre outras opções. Contudo, o cidadão ainda pode optar por outras plataformas que oferecem, basicamente, este mesmo tipo de serviço, a exemplo do SPC Brasil e do Boa Vista SCPC. As três opções possuem canais de consulta por meio de sites ou aplicativos. 

5 dicas para uma boa organização financeira

  1. Tenha ciência da dimensão das dívidas e o quanto você rende por mês. Um bom planejamento financeiro, em primeiro lugar, depende da sua capacidade e comprometimento em acabar com as pendências. Muitas vezes sabemos o valor das parcelas, mas não sabemos a quantia total devida, logo, estar ciente disso é um bom primeiro passo; 
  2. Gaste somente o necessário. Antes que suas dívidas estejam completamente quitadas, o ideal é destinar o dinheiro para o essencial, e se livrar de possíveis “luxos” que geram despesas mensais. Em resumo, procure deixar esses gastos para depois, e preocupe-se com o que cabe no seu bolso, incluindo as dívidas no cálculo; 
  3. Pague suas contas, pois, esta é uma excelente estratégia para evitar os possíveis juros acarretados por atrasos. Além de ser um ótimo caminho para aumentar o seu score. Portanto, tente manter os compromissos com faturas comuns como a do aluguel, da conta de luz, do condomínio, e outras semelhantes;  
  4. Troque suas dívidas por dívidas menores, o que basicamente consiste em negociar seus débitos. Diante da inadimplência, as empresas credoras, geralmente, estão dispostas a entrar em um acordo que seja bom para ambas as partes. Em diversos casos, é possível conseguir um bom desconto; 
  5. Contrate empréstimos para reduzir ou quitar seus débitos. Nesta última dica, primeiramente é preciso muita cautela para não acumular mais dívidas. A priori é essencial se certificar que o crédito tenha juros menores que a atual pendência, ou seja, representa uma dívida menor. Em resumo, além de pagar menos nestes casos, é possível substituir vários débitos, por uma única pendência, o que já “organiza a cabeça”, quanto ao planejamento financeiro. 

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Fonte: Jornal Contábil
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