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A partir deste ano, todas as instituições públicas e privadas do país devem entrar em conformidade com as regras e estruturas do Novo Ensino Médio, aprovadas pela Lei 13.415/2017. Os pilares fundamentais desta nova resolução estão na preparação para o tempo integral e na definição de uma nova organização disciplinar, sendo mais flexível. Porém, as mudanças ocorridas não atingem exclusivamente os alunos.

Neste novo modelo, os professores são motivados a exercer suas práticas educacionais de forma alinhada a todas as propostas exigidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e pelos Itinerários Formativos. Necessariamente, os educadores precisarão recalcular a rota das aulas, ou seja, replanejá-las, a fim de atender o novo currículo integrado e as alterações que incluem as diferentes áreas do conhecimento.

Segundo Natália Alonso, gestora de projetos e produtos educacionais da BEĨ Educação, “os professores devem buscar ter uma visão ampla e disruptiva do ensino, mirando um trabalho integrado entre os componentes curriculares e aproximando os projetos cada vez mais da realidade do estudante para que se torne mais real, significativo e, acima de tudo, aplicável. Assim, as competências de cada um passarão a ser desenvolvidas para além dos muros da escola”.

Assim, sabendo da necessidade dos professores em estarem constantemente atualizados, devendo a escola fornecer formação e capacitação dos materiais e itinerários aplicados, Natália levanta cinco dicas de capacitação para os educadores alinharem-se às mudanças do Novo Ensino Médio de forma enriquecedora. Confira:

Maior autonomia aos alunos

O professor deixou de ser o detentor único do saber e passou a ser o mediador de sua turma, um facilitador do processo de aprendizagem ativa. Com os itinerários e projetos, o aluno solidifica seu papel protagonista, sendo autônomo do seu aprendizado. Assim, o professor precisará trabalhar com seus alunos constantemente essa competência, que também faz parte das competências gerais da BNCC, buscando equilíbrio e entendendo que autonomia envolve também uma maior responsabilidade. O professor deverá, portanto, introduzir esta prática mais independente de maneira gradativa, de forma a exercitar sua escuta ativa e respeitar a diversidade.

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Conhecimento em prática

A atualização do professor não deve ser apenas teórica, os conceitos devem ser postos em prática. Nesse sentido, metodologias ativas podem e devem ser cada vez mais utilizadas, pois proporcionam, além do protagonismo, uma integração entre áreas de conhecimento e maneiras diversas de aprender.

Leitura constante

A leitura de autores consagrados e de novos autores que discorrem acerca de pilares da inovação, a introdução do ensino híbrido e o trabalho por projetos são fatores essenciais para as novas práticas. Assim, é imprescindível que os educadores se atualizem sem que percam o viés do que já foi aprendido, afinal, é frutífero alinhar diversas ferramentas para desenvolver o trabalho em sala de aula.

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Trocas e mais trocas

As formações de professores realizadas de maneira síncrona são muito importantes para trocas, insights e discussões, sejam elas online ou presenciais. Desse modo, quando colocam a “mão na massa” e exercitam os conceitos já aprendidos, por meio de metodologias ativas, tecnologias e aulas invertidas, com a introdução de um estudo prévio, podem vivenciar práticas a serem aplicadas também com os estudantes, dando maior sentido à imersão.

Inovação digital

O uso de tecnologias, as chamadas TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação), na medida do possível e do que há disponível como recurso, é um grande diferencial nesse processo. Essas integram diversas esferas da realidade dos estudantes, além de enriquecerem conteúdos e componentes, permitindo projetos que consolidem diversos conhecimentos.  Nesse sentido, as TDICs podem funcionar como formas diferentes de introduzir um mesmo conteúdo, abarcando as diferentes formas de aprender e proporcionando um aprendizado personalizado.

A BEĨ Educação desenvolve projetos educacionais com foco em experiências transformadoras que trabalham a cidadania, a identidade, as potencialidades, os conhecimentos, os valores e os sonhos dos estudantes.

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Fonte: Jornal Contábil
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