Apesar disso, Brasil já está recuperando os postos de trabalho perdidos no auge da pandemia

Entre os anos de 2014 e 2018, o Brasil perdeu 920 mil postos de trabalho. O que chama a atenção nesse número é que ele se repetiu em 2020, mas em um período de apenas quatro meses e ocasionado pela pandemia do coronavírus, uma das piores crises que o país já viveu.

“O alívio para essa comparação assustadora é que as vagas perdidas entre março e junho desse ano já estão sendo recuperadas e acreditamos que até o próximo resultado do Caged, do Ministério da Economia, esse número já estará zerado, graças à importante participação das micro e pequenas empresas”, avaliou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Os números estão no mais recente Anuário do Trabalho nos Pequenos Negócios (2014 /2018), lançado pelo Sebrae em parceria com o Dieese. O documento integra uma sequência histórica que vem sendo divulgada há dez anos pelas duas instituições. A publicação traça um panorama completo da geração de empregos pelo segmento e compara a atuação dos pequenos negócios com as médias e grandes empresas.

Construído com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Ministério da Economia (2018), o documento ainda identifica que o número de empregados nas micro e pequenas empresas passou de 14,9 milhões, em 2009, para 17,8 milhões, em 2018, o que representa uma alta de 19% no período e geração de 2,8 milhões de empregos formais. Já as médias e grandes empresas apresentaram um crescimento bem inferior, passando de 13,4 milhões para 15 milhões, alta de 12% e geração de 1,6 milhão de novos empregos formais.

O documento ainda revela que, entre as micro e pequenas empresas, o Comércio é o que concentrava a maior parcela das pessoas empregadas, com 6,5 milhões; seguido pelo Serviço com 6,1 milhões; Indústria com 3 milhões; Construção Civil com 1 milhão e Agropecuária com 967 mil. Já entre as médias e grandes empresas, os setores de Serviços e Indústria são os que mais empregavam, seguidos pelo Comércio, Construção Civil e Agropecuária.

Por Agência Sebrae de Notícias

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Fonte: Contabilidade na TV
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