Na dúvida sobre onde colocar seu dinheiro em tempos de incerteza? A resposta pode não estar no mercado de ações, nem no dólar, muito menos no hype das criptomoedas. O ativo que só valoriza há décadas — e que voltou ao centro das atenções — é um velho conhecido: o ouro. Mas não se engane. Ele pode ser antigo, mas continua sendo um dos investimentos mais estratégicos para quem busca segurança.

Mas por que o ouro está em alta agora?

A cotação do ouro bateu um recorde histórico recentemente: US$ 3.500,10 por onça (31,1g). Para efeito de comparação, isso dá algo em torno de R$ 20.300. E não foi por acaso. O movimento tem tudo a ver com a turbulência lá fora: Donald Trump e o presidente do Fed, Jerome Powell, andaram trocando farpas públicas — e, quando isso acontece, o mercado reage.

Investidores do mundo todo, diante desse tipo de instabilidade política e econômica, correm para onde se sentem mais seguros. E adivinha onde? No ouro. Mas não só por isso. As tensões comerciais entre EUA e China, a guerra na Ucrânia, o Oriente Médio em alerta… tudo isso ajuda a impulsionar o apelo do ouro como ativo de proteção.

O ouro é mesmo um investimento tão confiável assim?

A resposta curta é: sim — especialmente se você pensa no longo prazo. O ouro tem uma vantagem que poucos ativos oferecem: ele não depende de bancos centrais, não gera inflação e não pode ser impresso. Ou seja, ele é escasso. E tudo que é escasso tende a valorizar com o tempo.

Nos últimos 12 meses, por exemplo, o ouro valorizou cerca de 24%, segundo a Forbes. E, em meio a crises, ele tende a subir ainda mais. Isso não significa que ele é imune a quedas — mas seu desempenho ao longo da história mostra por que ele é chamado de “porto seguro” em tempos conturbados.

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Como fazer seu investimento

Se você pensa que precisa comprar uma barra física e esconder debaixo do colchão, calma! Hoje em dia, dá para investir em ouro de formas muito mais práticas:

  • ETFs (fundos negociados em bolsa) como o GOLD11, que espelha o preço do ouro, são opções acessíveis e seguras.
  • Fundos de investimento em ouro também são populares e regulados.
  • Certificados de ouro financeiro negociados na B3.
  • Ou até ações de empresas mineradoras, como a Aura Minerals (AURA33), para quem quer exposição indireta ao metal.

Nem todo mundo recomenda?

É verdade. Alguns especialistas mais conservadores, como Jansen Costa, da Fatorial Investimentos, preferem a renda fixa em vez do ouro, já que o metal não gera rendimentos passivos, como juros ou dividendos. Ele só dá lucro se o preço subir. E, para investidores com foco em fluxo de caixa e previsibilidade, isso pode ser um ponto contra.

Depende do seu perfil. Se você busca diversificação, proteção e uma forma de blindar seu patrimônio contra crises, o ouro é uma peça importante no portfólio. Mas se seu objetivo é renda mensal, talvez o Tesouro Direto ou fundos imobiliários sejam mais interessantes.

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Contabilidade em SBC é com a Dinelly. Fonte da matéria: Jornal Contábil