Emprestimo - Imagem por @rafastockbr / freepik / editado por Jornal Contábil

O ano de 2021 trouxe grandes novidades para o sistema financeiro brasileiro, algumas que já se tornaram “queridinhas” do público, como é o caso do Pix, e outras que ainda geram algumas dúvidas, como o Open Banking.

O nome vem da língua inglesa e pode ser traduzido como “Sistema Financeiro Aberto”. Basicamente, é uma série de normativas para o compartilhamento de dados entre instituições financeiras, visando melhorar a oferta de produtos e serviços aos consumidores.

Apesar de começar a ser implementado neste ano, especialistas concordam que seus efeitos passarão a ser sentidos no período dentro de um a dois anos. 

Open Banking – funcionamento e objetivos

No primeiro semestre deste ano, as instituições financeiras começaram a padronizar os dados que poderiam ser divulgados, mas só em agosto o serviço começou a ser implementado de fato.

O compartilhamento de dados será introduzido de maneira gradual: num primeiro momento, apenas dados cadastrais, informações sobre cartões e contas serão compartilhados. 

A partir do final de setembro, haverá o compartilhamento de informações de transações e linhas de crédito, por exemplo. Em dezembro, o processo será complementado com dados sobre previdência, câmbio, seguros e investimentos.

Os benefícios elencados pelo Banco Central incluem:

  • Maior grau de personalização no oferecimento de serviços bancários;
  • Mais flexibilidade no oferecimento de taxas;
  • Aumento do controle sobre os dados por parte do cliente.

É importante lembrar que participar ou não do Open Banking é totalmente facultativo e que os dados só podem ser compartilhados por um prazo e com objetivos específicos, devendo sempre seguir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Como o Open Banking afetará os empréstimos?

Um dos serviços bancários que serão afetados de maneira mais positiva pelo Open Banking será a concessão de crédito. O acesso aos históricos de pagamento e às informações de linhas de crédito que o cliente já possui facilitará o cálculo do risco por parte das instituições financeiras.

Isso levará a uma maior facilidade no oferecimento de juros mais atrativos, personalizados para o perfil de cada consumidor, além de tornar a portabilidade de contratos muito mais rápida e simples.

Tudo isso será feito de maneira segura e transparente, uma vez que será o próprio cliente quem definirá quais dados e por quanto tempo eles serão compartilhados entre as instituições financeiras.

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Fonte: Jornal Contábil
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