Quantas vezes por dia você interrompe suas atividades no trabalho para tirar uma dúvida de português na internet ou em algum livro? Se você é como a maioria, não deve fazer isso (quase) nunca.

A ideia de que gramática é uma preocupação exclusiva de “puristas” da língua faz muita gente negligenciar a norma culta — sob o falso pretexto de que ninguém sabe as regras de qualquer maneira.

Não é bem assim: um texto mal escrito pode gerar inúmeros mal-entendidos, além de arranhar gravemente a sua reputação no mercado de trabalho. Afinal, falar e escrever corretamente é essencial para conseguir emprego e evoluir na carreira em qualquer segmento. 

A pedido do Portal EXAME, três professores selecionaram os erros de português que mais aparecem no cotidiano profissional do brasileiro. Foram eleitos os deslizes mais comuns em cinco âmbitos: ortografia, acentuação, concordância, pontuação e pronúncia. Confira a seguir:

1. Falta (ou presença indevida) de hífen

O erro de ortografia mais comum no universo corporativo é resultado da recente Reforma Ortográfica da língua portuguesa, diz o professor Diogo Arrais. autor gramatical pela Editora Saraiva. A grafia de expressões como “bem-vindo”, “contracheque” e “autopromoção” frequentemente aparece com problemas — seja por falta de hífen, seja pela presença indevida do tracinho.

Para não errar mais, a dica do professor é observar a última letra do prefixo e a primeira do radical. “Se forem idênticas ou se o radical for iniciado por H, haverá hífen”, explica. “Caso contrário, o termo não será hifenizado”. Verifique a regra nos seguintes exemplos: “anti-inflação”, “auto-observação” e “super-homem” têm o sinal; “autopromoção”, “megaevento” e “contracheque”, não.


  • Os 5 erros de português que podem gerar inúmeros mal-entendidos no trabalho

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var htmlDiv = document.getElementById(“rs-plugin-settings-inline-css”); var htmlDivCss=””;
if(htmlDiv) {
htmlDiv.innerHTML = htmlDiv.innerHTML + htmlDivCss;
}else{
var htmlDiv = document.createElement(“div”);
htmlDiv.innerHTML = “” + htmlDivCss + “”;
document.getElementsByTagName(“head”)[0].appendChild(htmlDiv.childNodes[0]);
}

var htmlDiv = document.getElementById(“rs-plugin-settings-inline-css”); var htmlDivCss=””;
if(htmlDiv) {
htmlDiv.innerHTML = htmlDiv.innerHTML + htmlDivCss;
}else{
var htmlDiv = document.createElement(“div”);
htmlDiv.innerHTML = “” + htmlDivCss + “”;
document.getElementsByTagName(“head”)[0].appendChild(htmlDiv.childNodes[0]);
}

/******************************************
– PREPARE PLACEHOLDER FOR SLIDER –
******************************************/

var setREVStartSize=function(){
try{var e=new Object,i=jQuery(window).width(),t=9999,r=0,n=0,l=0,f=0,s=0,h=0;
e.c = jQuery(‘#rev_slider_2_4’);
e.responsiveLevels = [1240,1024,778,480];
e.gridwidth = [720,720,720,480];
e.gridheight = [240,240,240,400];

e.sliderLayout = “auto”;
if(e.responsiveLevels&&(jQuery.each(e.responsiveLevels,function(e,f){f>i&&(t=r=f,l=e),i>f&&f>r&&(r=f,n=e)}),t>r&&(l=n)),f=e.gridheight[l]||e.gridheight[0]||e.gridheight,s=e.gridwidth[l]||e.gridwidth[0]||e.gridwidth,h=i/s,h=h>1?1:h,f=Math.round(h*f),”fullscreen”==e.sliderLayout){var u=(e.c.width(),jQuery(window).height());if(void 0!=e.fullScreenOffsetContainer){var c=e.fullScreenOffsetContainer.split(“,”);if (c) jQuery.each(c,function(e,i){u=jQuery(i).length>0?u-jQuery(i).outerHeight(!0):u}),e.fullScreenOffset.split(“%”).length>1&&void 0!=e.fullScreenOffset&&e.fullScreenOffset.length>0?u-=jQuery(window).height()*parseInt(e.fullScreenOffset,0)/100:void 0!=e.fullScreenOffset&&e.fullScreenOffset.length>0&&(u-=parseInt(e.fullScreenOffset,0))}f=u}else void 0!=e.minHeight&&f<e.minHeight&&(f=e.minHeight);e.c.closest(".rev_slider_wrapper").css({height:f})

}catch(d){console.log("Failure at Presize of Slider:"+d)}
};

setREVStartSize();

var tpj=jQuery;

var revapi2;
tpj(document).ready(function() {
if(tpj("#rev_slider_2_4").revolution == undefined){
revslider_showDoubleJqueryError("#rev_slider_2_4");
}else{
revapi2 = tpj("#rev_slider_2_4").show().revolution({
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jsFileLocation:"//www.jornalcontabil.com.br/wp-content/plugins/revslider/public/assets/js/",
sliderLayout:"auto",
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style:"hephaistos",
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var htmlDiv = document.getElementById(‘rs-plugin-settings-inline-css’);
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}
else{
var htmlDiv = document.createElement(‘div’);
htmlDiv.innerHTML = ” + htmlDivCss + ”;
document.getElementsByTagName(‘head’)[0].appendChild(htmlDiv.childNodes[0]);
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2. Acento circunflexo nos verbos “ver” e “vir”

Quando o tema é acentuação, o deslize mais frequente tem a ver com o acento circunflexo em formas do verbo “ver” e “vir”, diz Rosângela Cremaschi, professora de comunicação da FAAP e autora do livro “Português Corporativo” (Hunter Books, 2014).

Quando flexionados  na terceira pessoa do plural, os verbos assumem, respectivamente, as formas “veem” e “vêm”. Acontece que o novo acordo ortográfico aboliu o acento circunflexo de “veem”, mas o de “vêm” permanece. A confusão trazida pela novidade faz com que a acentuação frequentemente acabe sobrando em alguns casos, e faltando em outros.

3. Pronúncia incorreta do ditongo “ui”

Para Reinaldo Passadori, professor de comunicação verbal e presidente do Instituto Passadori, um dos erros de pronúncia mais repetidos em português é dizer “gratuíto” no lugar de “gratuito”, ou “circuíto” em vez de “circuito”. O problema na fala às vezes se reflete na grafia equivocada da palavra, com acento.

O motivo desses deslizes é a memória auditiva. “No Brasil, é muito mais comum ouvirmos ‘RUim’, que é uma pronúncia incorreta, do que ‘ruIM’, que é a pronúncia certa, por exemplo”, explica Arrais. O mesmo vale para “gratuito” ou “circuito”: quantas vezes você já não ouviu essas palavras serem verbalizadas incorretamente? Sem querer, o cérebro registra essas sonoridades e acaba por reproduzi-las automaticamente.

4. Vírgula separando sujeito e verbo

No capítulo de pontuação, os três especialistas ouvidos pelo site EXAME concordam que o equívoco mais disseminado é inserir vírgulas onde elas não deveriam aparecer. Veja um exemplo: “A gerente da área de finanças e contabilidade, pediu um retorno do banco”.

Segundo Cremaschi, quanto mais longo for o sujeito (no caso, “a gerente da área de finanças e contabilidade”), maior a probabilidade do erro. Uma possível razão para isso é o velho mito de que vírgula existe “para respirar”.

Não é o caso, diz Arrais: a função do sinal é organizar sintaticamente os elementos da frase, e assim permitir que a mensagem chegue ao interlocutor com clareza e precisão.

Passadori dá um exemplo que esclarece a função vital da vírgula. Na oração “Esse, juiz, é corrupto”, você está declarando ao juiz que um determinado indivíduo comete atos ilícitos. Sem vírgulas, a frase “Esse juiz é corrupto” indica que o alvo da crítica é a própria figura do magistrado.

5. “Busca-se candidatos” em vez de “Buscam-se candidatos”

O erro mais comum de concordância, segundo Arrais, aparece em frases como “Busca-se candidatos resilientes e alinhados à cultura da empresa”. Como o verbo “buscar” é transitivo direto (não exige preposição), a concordância deve ser a seguinte: “Buscam-se candidatos resilientes e alinhados à cultura da empresa”. 

De acordo com o professor, esse tipo de engano é comum porque o escritor imagina que o termo ‘os candidatos’ funciona como complemento verbal — algo que ocorreria na frase “Busco os candidatos”, por exemplo. Na verdade, trata-se de um caso de voz passiva sintética — o que exige concordância entre entre sujeito e verbo. Outros exemplos da forma correta são “Alugam-se salas” e “Revisaram-se os custos”. Via Exame

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Source: jc