Nesta quarta-feira, senadores e deputados eleitos tomam posse e elegem os presidentes da câmara e do Senado. Na Câmara a vitória de Arthur Lira já é dada como certa, já no Senado a disputa está acirrada.
O Senado conta com três competidores, o primeiro deles é o atual presidente da casa o Senador Rodrigo Pacheco do PSD que acumula sete partidos e cerca de 37 votos, do outro lado nós temos Rogério Marinho do PL que junta em torno de si os apoios das principais forças políticas do bolsonarismo.
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Marinho X Pacheco
O senador eleito Rogério Marinho, participou de um jantar nesta segunda, com aliados no restaurante de Brasília, o objetivo foi alinhar as estratégias para conseguir votos na disputa pela presidência do Senado.
Durante o encontro a, a ex-primeira dama Michelle, fez uma ligação de vídeo para os Estados Unidos, Jair Bolsonaro procurou motivar os aliados na busca pela vitória.
Ele ouviu um pedido para que retorne ao Brasil, mas não disse nada sobre quando pretende voltar. Com relação ao resultado da eleição Rogério Marinho demonstra otimismo.
Rodrigo Pacheco tenta a reeleição, o senador do PSD, conta com apoio do presidente Lula e de partidos aliados do novo governo, a contar pelo apoio declarado, Pacheco teria o voto de 40 senadores de 7 partidos.
Enquanto que Marinho contaria com apoio de 24 parlamentares de 4 legendas. Para vencer são necessários os votos de no mínimo 41 dos 81 senadores.
Com muito menos chances, Eduardo Girão do podemos também é candidato, mas o PL aposta na desistência dele para herdar os votos demais seis senadores.
Nesta disputa é preciso saber como vão votar União Brasil e o PSDB, que juntos tem 12 senadores e se declaram Independentes em relação ao governo.
Pacheco e Marinho estão de olho, não apenas nesses votos, mas do índice de traição das legendas que pode definir o vencedor.
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Eleições na Câmara
Uma situação completamente diferente da Câmara, onde a vitória de Artur Lira já é dada como certa. O atual presidente só não tem chances de gabaritar nas urnas porque o PSOL, lançou a candidatura de Chico Alencar que já admite a derrota.
Antigo aliado de Bolsonaro, Lira mantém boa relação com o governo Lula e fechou uma aliança ampla, que reúne o PL de Bolsonaro e o próprio PT, que tem interesse em conquistar o apoio até mesmo de bolsonaroistas, a projetos do governo.
Arthur Lira não quer apenas ganhar, ele quer uma vitória expressiva, uma demonstração de força. Na última eleição, Arthur Lira teve 302 votos, mas agora ele quer e ir bem além disso, quem sabe até chegar em recordes anteriores.
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Fonte: Jornal Contábil
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