Quando se fala em revoluções econômicas, muita gente pensa logo em Wall Street, em conferências do G20 ou em decisões do Banco Central. Mas… e se eu te dissesse que uma das propostas mais ousadas e humanas de mudança no sistema econômico mundial veio do Vaticano? E mais: foi idealizada pelo papa Francisco e já é apoiada por mais de 20 países?

Sim, você leu certo. O mesmo pontífice que sempre defendeu os mais pobres, a justiça social e o meio ambiente também é o cérebro por trás de um movimento que propõe uma nova forma de pensar a economia global. Mas pouca gente sabe disso — ainda.

A Economia do Papa Francisco

Inspirado por São Francisco de Assis, o movimento “A Economia de Francisco” nasceu de um convite feito pelo papa em 2019. Em uma carta aberta, ele propôs que jovens economistas, empreendedores e pesquisadores pensassem juntos em um modelo econômico diferente — mais justo, mais sustentável e mais humano.

“Uma economia que gera vida, e não mata. Que inclui, e não exclui. Que cuida da Terra, e não a saqueia.” Foi assim que o papa descreveu o projeto. Palavras fortes? Sim. Mas extremamente atuais diante dos desafios ambientais, sociais e financeiros do século XXI.

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Como isso se transformou em um movimento global?

O plano era realizar um grande encontro presencial em Assis, na Itália. Mas veio a pandemia — e o evento precisou ser adiado. Mas isso não impediu que milhares de jovens de todos os continentes começassem a se reunir online, discutindo ideias, desenvolvendo pesquisas e criando projetos com base nos pilares propostos.

A adesão foi tão grande que, em setembro de 2022, o encontro presencial finalmente aconteceu — e com um marco importante: um pacto oficial foi assinado com o papa Francisco, firmando o compromisso de transformar esse ideal em ações concretas.

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Entenda o objetivo prática da economia “do Papa”

A “Economia de Francisco” propõe:

  • Um sistema que não financie guerras, nem incentive a indústria armamentista;
  • Combate ao desperdício e incentivo ao consumo consciente;
  • Proteção ao meio ambiente e às culturas locais;
  • Valorização do trabalho digno e seguro para todos;
  • Uma economia onde as finanças estejam a serviço da vida real, e não de especulações destrutivas.

E sim, tudo isso com base em estudos sérios, parcerias institucionais e ações locais, que já estão sendo implementadas em diversos países, incluindo o Brasil.

E isso funciona mesmo?

Especialistas em economia alternativa já apontam que iniciativas inspiradas na “Economia de Francisco” estão ganhando espaço em universidades, ONGs, startups de impacto e até entre investidores preocupados com ESG (ambiental, social e governança). É um novo jeito de pensar o lucro — sem abrir mão da ética e da dignidade humana.

E mais: o movimento tem ganhado força entre jovens que enxergam no modelo tradicional um sistema esgotado, excludente e, muitas vezes, cruel. Mas agora, eles encontram uma alternativa concreta, organizada e com respaldo internacional.

Aqui, o movimento já tem representações ativas em universidades, projetos sociais e até cooperativas agrícolas. Jovens brasileiros participaram do pacto com o papa e têm desenvolvido projetos voltados à inclusão produtiva, educação financeira em comunidades vulneráveis e preservação ambiental com geração de renda.

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Contabilidade em SBC é com a Dinelly. Fonte da matéria: Jornal Contábil