O conceito de ESG (Ambiental, Social e Governança, traduzidos do inglês) ainda é desconhecido por 81% dos gestores de micro e pequenos negócios. Mas, de acordo com pesquisa do Sebrae, 61% dos consumidores brasileiros têm observado os valores praticados pelas empresas no momento da decisão da compra. A pouco menos de um mês da realização da COP30 no Brasil, o Sebrae segue comprometido em conscientizar os donos dos pequenos negócios sobre a importância da agenda socioambiental para a economia, inclusive as micro e pequenas empresas.
No segundo dia do evento preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, o papel das mulheres empreendedores esteve no centro dos debates. No painel “Por Elas, Pelo Clima: Resultados da Pesquisa sobre Gênero, Empreendedorismo e Justiça Climática”, as reflexões se concentraram no potencial de protagonismo das mulheres empreendedoras para contribuir com a transição justa, a inovação sustentável e a consolidação da agenda climática no Brasil e no mundo.
As mudanças climáticas impactam as pessoas de forma diferente. A gente sempre precisa pensar em respostas de uma perspectiva interseccional, entendendo que as desigualdades se sobrepõem.
Eduarda Zoghbi, fundadora da MPower Brasil
Para a board da Rede WLOC, Denise Hills, a representatividade da mulher ainda é muito baixa em um cenário que depende cada vez mais da ação feminina. “Essa é a importância de usar momentos como uma conferência do clima, de redes como as que a gente está participando e o Sebrae é uma delas, para garantir esse lugar de representação”, reforça.
Cooperação em rede

No painel “O Empreendedorismo Feminino é uma Estratégia Climática Essencial”, o debate tinha como prioridade mostrar como o empreendedorismo feminino é uma força transformadora na agenda climática, com foco em transição justa e inclusão produtiva.
“A gente facilita uma rede de mulheres na sociedade civil sobre transição energética, financiamento climático, uso sustentável do solo e a incidência nas NDCs, que são os compromissos brasileiros em relação ao clima global”, aponta a diretora executiva da ÓGUI, Velma Gregório.
Para as ações do Sebrae no evento internacional, o primeiro passo foi escutar mulheres de diversos territórios e realidades.
“A mulher representa essa síntese da diversidade para levar para a COP30 todos esses subgrupos bem representados”
Mayara Pimentel, analista líder de ação COP30 do Sebrae
“Quando a gente começou a enxergar tudo isso, começamos a entender que precisávamos levar essas vozes para COP, mas antes disso escutar essas vozes em seus territórios”, completa.
Crescimento Sustentável
Durante o seminário o Sebrae apresentou o projeto Crescimento Sustentável, desenvolvido pela instituição, que em pouco mais de três meses de atuação já alcançou a marca de 10 mil usuários cadastrados na plataforma, com 3.590 reconhecimentos iniciais em ESG e 23 conquistas do Selo ESG da instituição. De acordo com dados do Sebrae, cerca de 50% dos usuários da plataforma Crescimento Sustentável são mulheres empreendedoras.
“Quando a gente conversa com os empreendedores e empreendedoras da plataforma, o que acham mais incrível é o fato do Sebrae estar pertinho todos os dias, e oferecer um apoio diário”, ressalta a consultora da BIUD, Jacqueline de Souza.
Pré-COP30 Sebrae
O evento do Sebrae busca debater estratégias alinhadas ao posicionamento do Sebrae para COP30, abrangendo temas como desenvolvimento territorial, bioeconomia, inovação, economia circular, encadeamento produtivo, financiamento climático e empregos verdes.
A pré-COP30 é direcionada a colaboradores do Sebrae, representantes do setor público e privado, especialistas, empreendedores, pesquisadores, estudantes e demais interessados nas temáticas climáticas.
Fonte: SEBRAE
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