O Índice de Estoques (IE) do comércio paulistano sofreu a segunda queda seguida em fevereiro (-3%) – ao passar de 120,4 pontos, em janeiro, para os atuais 116,8 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2019, também registrou baixa de 2,1%. De acordo com a pesquisa, a proporção dos empresários que consideraram os estoques adequados caiu 1,8 ponto porcentual (p.p) na comparação com janeiro e 1,2 p.p. em relação a fevereiro do ano passado.
Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apesar de considerados normais, em razão do período de início de ano – no qual a movimentação do comércio tradicionalmente reduz a velocidade –, a diferença entre os estoques de grandes e pequenas empresas aumentaram nos dois primeiros meses de 2020.
Entre as pequenas, 25,4% estão com estoques altos; enquanto nas grandes, a proporção é bem menor: 12,2%. Quanto aos estoques baixos, a parcela é de 16,3% entre as pequenas e de 18,3% nas grandes. Isso porque as pequenas têm menos capital de giro para efetuar novos pedidos – ao passo que o excesso de estoque significa recursos parados.
A recomendação é que os pequenos invistam em tecnologias, como a venda por meio eletrônico, seja por website, seja por redes sociais, seja por aplicativos – o que já é realidade nos grandes centros urbanos. Por outro lado, podem se beneficiar da proximidade com o cliente e oferecer atendimento personalizado. O perfil do consumidor que as grandes marcas buscam por meio de inteligência artificial é de fácil alcance durante esse atendimento presencial no dia a dia, uma vantagem que os pequenos ainda têm.
Nota metodológica
O IE é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
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Fonte: Jornal Contábil
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