Foto: José Cruz / Agência Brasil

Por volta das 14h30, os agentes da PF (Polícia Federal), foram até as casas de Ibaneis Rocha e do ex-secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal Fernando de Souza Oliveira para cumprirem mandados de busca e apreensão.

Ibanes é governador do Distrito Federal e se encontra afastado desde 9 de janeiro, após os ataques terroristas à Brasília, a determinação foi emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e tem prazo de 90 dias.

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Mandados

O mandatos de busca e apreensão miram:

  • A casa de Ibaneis no Lago sul;
  • O Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal;
  • Um escritório ligado ao governador afastado;
  • Sede da secretaria de segurança do Distrito Federal;
  • E a casa do ex-secretário Fernando de Sousa.

De acordo com a PF as ações buscam “provas para instruir o inquérito instaurado” com relação aos atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro, na sede dos três poderes.

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Ação Inesperada

De acordo com a defesa de Ibaneis Rocha a operação da Procuradoria-Geral da República (PGR) foi “inesperada”. Após ação, os advogados de Ibaneis, Alberto Toron e Cleber Lopes, afirmaram que embora a busca tenha sido inesperada, o Governador sempre agiu de maneira colaborativa com relação à apuração dos fatos.

Toron e Lopes, alegam que após as buscar, certamente o Governador, provará de forma definitiva sua inocência. Desde o começo das investigações, Ibaneis está colaborando com o andamento do processo.

Ibaneis disponibilizou seu celular para a perícia e prestou depoimento a Polícia Federal de forma voluntária. Em seu depoimento, Ibaneis declarou se inocente, e afirmou que foi informado pelo então secretário interino de segurança Fernando Oliveira que a situação estava nos três poderes estava tranquila.

No dia seguinte à invasão Ibaneis foi até o Cartório JK, na Asa Sul, e registrou seu diálogo com Oliveira no dia 8. No diálogo o secretário informou o governador às 8h18, de uma caravana com 2,5 mil pessoas no acampamento que havia chegado em frente ao Quartel-General, no Setor Militar Urbano.

Neste momento, Oliveira afirmou que a situação estava tranquila e que também havia chegado no local mantimentos, como alimentos, água e material de higiene. Oliveira manteve a afirmação de tranquilidade da situação, até as 13h23, uma hora antes da invasão começar.

Às 15h39, a situação estava fora de controle, com isso Ibaneis solicitou ao secretário que colocasse todo o efetivo policial na rua e emendou e escreveu: “Tira esses vagabundos do Congresso e prenda o máximo possível”.

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Fonte: Jornal Contábil
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