Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, o Pix tem o potencial de:
- alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
- baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
- incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo;
- promover a inclusão financeira; e
- preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.
Mas o que parecia ser uma boa saída para o brasileiro se tornou também uma dor de cabeça. Os golpistas também viram na nova ferramenta um meio de ganhar dinheiro sem fazer esforço.
Eles usam técnicas de engenharia social , que consistem na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais ou faça transações em favor das quadrilhas.
Os golpistas acompanham a evolução da tecnologia, buscando novas estratégias para enganar as pessoas.
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Golpes e fraudes com Pix mais comuns
Os golpes e fraudes são táticas antigas adaptadas para enganar quem usa o PIX e ficar com o dinheiro dessas pessoas.
Um dos golpes que têm tirado o sono de clientes de bancos são os que envolvem o PIX como meio de pagamento. Criminosos, se passam por falsos funcionários de bancos, fazem clonagem do WhatsApp, e agora resolveram criar o falso recibo de pagamento via Pix.
Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o cliente deve sempre suspeitar de qualquer mensagem que venha a receber, principalmente as que usam algum contato para enganar alguém que está em uma situação de emergência.
Outra recomendação da instituição é que o cliente sempre lembre que dados pessoais jamais são solicitados ativamente pelos bancos. Outro detalhe, funcionários de instituições financeiras não ligam para clientes para fazer testes com o Pix.
Falso funcionário do banco
O criminoso entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco. Ele oferece ajuda para que o cliente cadastre a chave Pix, ou ainda diz que precisa fazer um teste com o sistema para supostamente regularizar seu cadastro.
Outra fraude envolvendo o Pix é a criação de falsas centrais de atendimento. Os golpistas criam contas no Whatsapp se passando por bancos ou outras instituições, solicitando informações sigilosas ou enviando links maliciosos.
Recebendo esse tipo de mensagem ou ligação de alguém se passando por funcionário de um banco, não faça o que o golpista pede, ligue você para a sua agência bancária, acesse o aplicativo do seu banco, ou vá pessoalmente, e confirme se a história é verdadeira.
Sempre desconfie ao receber links que solicitam a informação de dados bancários.
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Como evitar os golpes e fraudes?
A Serasa orienta os clientes de bancos que usam o Pix a não cair em golpes, seguindo as seguintes instruções:
- Sempre confira o remetente dos e-mails recebidos e não acesse páginas suspeitas;
- Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro da chave do Pix. Em vez disso, visite o site ou aplicativo do seu banco ou entre em contato com a Central de Atendimento para confirmar se a comunicação é verdadeira;
- Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
- Nunca compartilhe o código de verificação recebido quando você realiza o cadastro da chave Pix;
- Não faça qualquer tipo de cadastro no Pix a partir de ligações telefônicas ou contatos pelo Whatsapp. Essa prática não existe;
- Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
- Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;
- Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.
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Fonte: Jornal Contábil
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