Se antes as pessoas começavam a pensar na aposentadoria por volta dos 40 anos, hoje é cada vez mais comum jovens de 20 anos se preocupando em como será seu futuro financeiro. De acordo com os dados do Índice Global de Previdência Melbourne Mercer, apurados pelo Instituto Mercer, que apontam os países mais preparados para o envelhecimento da população, o Brasil caiu da 21ª para a 23ª posição em 2019. A nota geral do país em relação à qualidade da previdência baixou de 56,5 em 2018, para 55,9 neste ano. A média global é de 59,3.

Entre as muitas razões para se preocupar com a aposentadoria são os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil): 21% dos aposentados precisam continuar trabalhando e 47% dos que trabalham precisam aumentar a renda porque o INSS não é bastante.

Diante de um cenário ainda instável em relação à previdência no Brasil, principalmente após a reforma aprovada, é necessário se planejar desde cedo para evitar problemas quando chegar a hora de se aposentar. “Mas calma, caso você já tenha passado dos 40, também é possível fazer um bom planejamento para ficar mais tranquilo em relação aos próximos anos” tranquiliza Gibran Ferreira Estephan, Planejador Financeiro e Consultor de Investimentos autorizado pela CVM.

Planejando a aposentadoria: Investindo em fundos imobiliários

Como investir?

Em um momento de juros baixos, os fundos imobiliários são uma boa alternativa quando se trata de investimentos. De maneira geral, os FIIs funcionam com um sistema de cotas. Cada investidor compra uma cota, que corresponde a um pedaço do fundo. O proprietário da cota tem o direito de receber uma parte dos lucros do investimento.

“Para começar a investir nessa aplicação, contratar uma boa gestora de investimentos é fundamental. Isso permite o auxílio de profissionais especializados que, além de intermediar as operações, poderão prestar uma consultoria específica e de qualidade”, explica Bruno Nunes, Diretor de Gestão da TG Core Asset. Os FIIs permitem por meio da distribuição de dividendo, construir uma renda recorrente livre de impostos, o que é uma boa saída para preservar o patrimônio.

E planejar?

Saber exatamente o que você quer ao começar a investir serve para qualquer tipo de aplicação. É preciso determinar os objetivos e ter conhecimento do seu perfil de investidor. Faça um orçamento e controle suas despesas, calculando o quanto pode guardar por mês. Especialistas indicam a separação de pelo menos 10% do salário para a aposentadoria, mas em geral quanto mais você conseguir poupar, melhor vai ser sua qualidade de vida no futuro. Com o investimento em FIIs, você pode aumentar essa porcentagem e ter mais qualidade de vida na velhice. São uma ótima alternativa de investimentos de longo prazo e geradores de renda”, finaliza Gibran Estephan.

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Fonte: Jornal Contábil
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