Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Os juros que preocupam as famílias e os empresários brasileiros, são um remédio do Banco Central para tentar segurar a inflação. 

O BC mira nos empréstimos e financiamentos para que o brasileiro pense duas vezes antes de ir às compras.

O consumo menor, diminui a procura e puxa os preços para baixo, mas o pé no freio também reduz a criação de empregos e a recuperação da economia. 

Leia Também: Recebe até R$ 2.640 por mês? Essa notícia é pra você

Lula X BC

Esse é o contexto das declarações de Lula criticando o presidente do Banco Central e pedindo a queda na SELIC. 

Lula voltou a cobrar, o presidente se mostra indignado com a taxa de juro de 3,75%, o presidente frisou que o país não tem inflação de demanda. 

Em um evento em Miami, Roberto Campos Neto defendeu a independência do Banco Central e disse que é preciso desconectar o ciclo da política monetária do ciclo político, porque eles têm interesses distintos.

Lula tem dito que a independência do Banco Central comandado pelo presidente da instituição não está dando certo, mas lideranças no Congresso asseguram que há chance zero de o governo mudar o sistema.

O objetivo por trás da pressão é fazer o BC dialogar com o Planalto antes de tomar qualquer decisão.

O ministro da Fazenda fez nesta terça um afago a Roberto Campos Neto, dizendo que as explicações para a manutenção dos juros na ata do COPOM divulgado hoje foram mais amigáveis. 

A ata cita um esforço do governo em busca da austeridade fiscal. Fernando Haddad ressaltou que está conversando com o presidente do Banco Central para indicar os substitutos de dois diretores do BC em fim de mandato. 

Apesar da independência da instituição, é o Presidente da República que indica os nomes. 

Leia Também: Governo deve liberar o 14º salário em 2023? Entenda

Independência do Banco Central 

O novo governo já deixou claro a sua insatisfação com a independência do Banco Central. 

O  presidente Lula voltou a questionar a autonomia da instituição, em uma  entrevista exclusiva ao jornalista Kennedy de Alencar da RedeTV, Lula afirma que de nada serviu a independência da instituição.

Responsável pela regulação da taxa básica de juros, o banco central autônomo tem mais proteção contra interferências políticas. 

A SELIC é fundamental para controlar a inflação, mas quanto mais alta mais forte é o freio no crescimento do país, e nesta semana o comitê de política monetária decidiu manter a SELIC em 13,75% ao ano.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, reagiu disse no Twitter que “não há economia que resista uma taxa de juros de 13% e meio por cento.

O Brasil precisa urgente de crescimento para gerar empregos e oportunidades o país não pode ficar esperando que o banco central caia na real” 

As dúvidas sobre o futuro da autonomia do Banco Central repercutiram entre os investidores, o Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira de quase 1,5%  abaixo dos 110 mil pontos.

Motivada também por fatores externos, na semana a queda acumulada foi de mais de 3%. 

O post Polêmica sobre a taxa de juros para controlar a inflação ganha mais um capitulo apareceu primeiro em Jornal Contábil – Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal e Auxílios.

Fonte: Jornal Contábil
Abertura de empresa em São Bernardo do Campo com o escritório de contabilidade em São Bernardo Dinelly. Clique aqui